Associação de padrões alimentares em idosos longevos e faixas de IMC

• Autor(a) principal: Pereira, Manoela
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240608
• topic: Idoso de 80 anos ou mais; Índice de massa corporal; Avaliação nutricional; Comportamento alimentar; Older adults; Body mass index; Food pattern; Nutritional assessment

Objetivo: O Índice de Massa Corporal, é largamente utilizado para diagnóstico nutricional em idosos visto que ele utiliza apenas peso e altura para ser calculado,. Assim, esse estudo busca avaliar a associação de diferentes padrões alimentares e as faixas de IMC. Métodos: Estudo transversal, arrolou indivíduos com idade igual ou superior a 80 anos em acompanhamento ambulatorial em hospital terciário do sul do Brasil entre março e outubro de 2018. Para se obter o consumo de energia e macronutrientes, utilizou-se o recordatório alimentar de 24 horas (R24h) e posteriormente o Índice de Alimentação Saudável para divisão dos grupos alimentares. Os dados antropométricos foram obtidos através da aferição de peso, altura e posterior classificação do IMC. Resultados: Na amostra de 119 idosos com idade média de 83,4 ± 3,0 anos, 56,3% eram mulheres. O IMC médio da amostra foi 27,7 ± 4,6. Da amostra, 2,5% dos idosos foram classificados com baixo peso, 26,9% eutróficos, 40,3% com sobrepeso e 30,3% com obesidade. Os idosos com maior adequação do consumo de hortaliças e menor adequação do consumo de carne foram classificados com baixo peso. A prevalência de diabetes mellitus foi de 37% na amostra. Destes, 28,1% em idosos eutróficos, 35,4% com sobrepeso e 50% em idosos com obesidade. Conclusão: Embora tenha sido encontrada diferença significativa entre as diferentes faixas de Índice de Massa Corporal e dois componentes do instrumento Índice de Alimentação Saudável, sendo os grupos “hortaliças” e “carnes”, se faz necessário mais estudos com essa abordagem em idosos longevos para se poder afirmar essa hipótese. Além disso, o estudo apresentou correlação entre idosos com maior IMC e prevalência de Diabetes Mellitus.