Do que depende a constante elástica de uma mola?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campomanes, Ricardo Robinson
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Heidemann, Leonardo Albuquerque, Frare, Vitória Luiza Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/257895
Resumo: A Lei de Hooke costuma ser abordada em livros didáticos como um modelo do tipo caixa negra, em que a proporcionalidade entre a força aplicada em molas e as suas elongações não é explicada em termos de parâmetros do sistema investigado. Esse modelo teórico, apesar de ter grande valor didático, não possibilita a construção de respostas para perguntas como: De que modo as dimensões da mola influenciam na sua constante elástica? Neste artigo, procurando contribuir para a construção de respostas para perguntas como essa, apresentamos um modelo teórico para representar molas helicoidais em regime linear. Nele, a constante elástica de uma mola é predita em função das suas dimensões, do seu número de espiras e do módulo de cisalhamento do material do qual ela é produzida. O modelo teórico construído foi ainda contrastado empiricamente com o uso de três molas distintas, sendo que uma delas é uma mola de encadernação de plástico com baixo custo. As constantes elásticas dessas molas e de molas originadas da divisão delas foram medidas a partir de dados das forças realizadas nas suas extremidades em função das suas elongações. Dando suporte empírico ao modelo construído, os resultados mostraram que o módulo de cisalhamento das molas permanece constante frente à divisão delas, e que as constantes elásticas são inversamente proporcionais ao número de espiras das molas.
id UFRGS-2_35c5f12decfe15e6effabd543940dcd4
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257895
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Campomanes, Ricardo RobinsonHeidemann, Leonardo AlbuquerqueFrare, Vitória Luiza Fernandes2023-05-10T03:27:46Z20221806-1117http://hdl.handle.net/10183/257895001167898A Lei de Hooke costuma ser abordada em livros didáticos como um modelo do tipo caixa negra, em que a proporcionalidade entre a força aplicada em molas e as suas elongações não é explicada em termos de parâmetros do sistema investigado. Esse modelo teórico, apesar de ter grande valor didático, não possibilita a construção de respostas para perguntas como: De que modo as dimensões da mola influenciam na sua constante elástica? Neste artigo, procurando contribuir para a construção de respostas para perguntas como essa, apresentamos um modelo teórico para representar molas helicoidais em regime linear. Nele, a constante elástica de uma mola é predita em função das suas dimensões, do seu número de espiras e do módulo de cisalhamento do material do qual ela é produzida. O modelo teórico construído foi ainda contrastado empiricamente com o uso de três molas distintas, sendo que uma delas é uma mola de encadernação de plástico com baixo custo. As constantes elásticas dessas molas e de molas originadas da divisão delas foram medidas a partir de dados das forças realizadas nas suas extremidades em função das suas elongações. Dando suporte empírico ao modelo construído, os resultados mostraram que o módulo de cisalhamento das molas permanece constante frente à divisão delas, e que as constantes elásticas são inversamente proporcionais ao número de espiras das molas.Hooke’s Law is usually approached in textbooks as a black box model, in which the proportionality between the applied force on springs and their deformation is not explained grounded on parameters about the investigated system. This theoretical model, despite of its great didactic value, does not allow the construction of answers to questions such as: How do the dimensions of the spring influence its elastic constant? In this article, seeking to contribute to the construction of answers to questions like this, we present a theoretical model to represent helical springs in a linear limit. In this model, the spring constant of a spring is predicted as a function of its dimensions, its number of turns and the shear modulus of the material from which it is produced. The theoretical model built was also empirically contrasted with the use of three different springs. One of them is a low-cost plastic spring. The elastic constants of these springs and of springs built from their split were measured from data about the forces acting in these springs and their deformations. Giving empirical support to the constructed model, the results showed that the shear modulus of the springs remains constant when splitting them, and that the elastic constants are inversely proportional to the number of coils of the springs.application/pdfporRevista brasileira de ensino de física. São Paulo. Vol. 44 (2022), e20220165, 8 p.Ensino de físicaLei de HookeConstantes elásticasCisalhamentoShearElastic constantHelical springHooke’s lawShear moduleDo que depende a constante elástica de uma mola?What does the spring constant depend on? info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001167898.pdf.txt001167898.pdf.txtExtracted Texttext/plain29349http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257895/2/001167898.pdf.txtc95fe2f2150a9ee481e524c989de2980MD52ORIGINAL001167898.pdfTexto completoapplication/pdf5939100http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257895/1/001167898.pdfb18fe33ddd7ec71ae2d112c211379652MD5110183/2578952023-05-11 03:39:20.828444oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257895Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-11T06:39:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Do que depende a constante elástica de uma mola?
dc.title.alternative.en.fl_str_mv What does the spring constant depend on?
title Do que depende a constante elástica de uma mola?
spellingShingle Do que depende a constante elástica de uma mola?
Campomanes, Ricardo Robinson
Ensino de física
Lei de Hooke
Constantes elásticas
Cisalhamento
Shear
Elastic constant
Helical spring
Hooke’s law
Shear module
title_short Do que depende a constante elástica de uma mola?
title_full Do que depende a constante elástica de uma mola?
title_fullStr Do que depende a constante elástica de uma mola?
title_full_unstemmed Do que depende a constante elástica de uma mola?
title_sort Do que depende a constante elástica de uma mola?
author Campomanes, Ricardo Robinson
author_facet Campomanes, Ricardo Robinson
Heidemann, Leonardo Albuquerque
Frare, Vitória Luiza Fernandes
author_role author
author2 Heidemann, Leonardo Albuquerque
Frare, Vitória Luiza Fernandes
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Campomanes, Ricardo Robinson
Heidemann, Leonardo Albuquerque
Frare, Vitória Luiza Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Ensino de física
Lei de Hooke
Constantes elásticas
Cisalhamento
topic Ensino de física
Lei de Hooke
Constantes elásticas
Cisalhamento
Shear
Elastic constant
Helical spring
Hooke’s law
Shear module
dc.subject.eng.fl_str_mv Shear
Elastic constant
Helical spring
Hooke’s law
Shear module
description A Lei de Hooke costuma ser abordada em livros didáticos como um modelo do tipo caixa negra, em que a proporcionalidade entre a força aplicada em molas e as suas elongações não é explicada em termos de parâmetros do sistema investigado. Esse modelo teórico, apesar de ter grande valor didático, não possibilita a construção de respostas para perguntas como: De que modo as dimensões da mola influenciam na sua constante elástica? Neste artigo, procurando contribuir para a construção de respostas para perguntas como essa, apresentamos um modelo teórico para representar molas helicoidais em regime linear. Nele, a constante elástica de uma mola é predita em função das suas dimensões, do seu número de espiras e do módulo de cisalhamento do material do qual ela é produzida. O modelo teórico construído foi ainda contrastado empiricamente com o uso de três molas distintas, sendo que uma delas é uma mola de encadernação de plástico com baixo custo. As constantes elásticas dessas molas e de molas originadas da divisão delas foram medidas a partir de dados das forças realizadas nas suas extremidades em função das suas elongações. Dando suporte empírico ao modelo construído, os resultados mostraram que o módulo de cisalhamento das molas permanece constante frente à divisão delas, e que as constantes elásticas são inversamente proporcionais ao número de espiras das molas.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-10T03:27:46Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/257895
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1806-1117
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001167898
identifier_str_mv 1806-1117
001167898
url http://hdl.handle.net/10183/257895
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de ensino de física. São Paulo. Vol. 44 (2022), e20220165, 8 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257895/2/001167898.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257895/1/001167898.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c95fe2f2150a9ee481e524c989de2980
b18fe33ddd7ec71ae2d112c211379652
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225087765970944