Um olhar aguçado e estreito nas minúsculas flores do Jardim Botânico de Porto Alegre/RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/253828 |
Resumo: | Este estudo é um olhar às minúsculas flores do Jardim Botânico de Porto Alegre/RS: um microcosmo. Cito Manoel de Barros pela singularidade do que está mais perto e mais significativo, cito também Bachelard e o ser possível sonhar e viver neste mundo singular. Através dos diários de observação, que são apontamentos redigidos, que contam os dias de visitação no Jardim Botânico, e fazem parte dos registros gráficos feitos in loco, é possível reconhecer a evolução do trabalho gráfico e as transformações no espaço para onde o leitor é arremetido. São 17 registros escritos que, em conjunto com os desenhos, constituem estes diários: meu trabalho prático. Eles nasceram de certa curiosidade e encantamento. Conforme ia caminhando, meu olhar ia repousando nessas minúsculas florestas que ficavam ao pé das árvores, entre duas raízes. Nos arbustos, formando tapetes para os intervalos entre as plantas maiores. E fui me dando conta de que no meu papel havia mais espaço, e também fora dele, no mundo real. O minúsculo fazia par com a enormidade, equilibrava a paisagem, e dentro de mim havia também sincronia, estava havendo um equilíbrio. Começava então uma transformação não só do olhar, mas de uma visão de mundo mais harmoniosa e muito mais feliz. Acredito que daqui para frente as experiências gráficas e os diários de observação serão mais ricos e transformadores. |
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Souza, Liani Cota Latorre deCastilhos, Laura Gomes de2023-01-18T05:02:25Z2022http://hdl.handle.net/10183/253828001159889Este estudo é um olhar às minúsculas flores do Jardim Botânico de Porto Alegre/RS: um microcosmo. Cito Manoel de Barros pela singularidade do que está mais perto e mais significativo, cito também Bachelard e o ser possível sonhar e viver neste mundo singular. Através dos diários de observação, que são apontamentos redigidos, que contam os dias de visitação no Jardim Botânico, e fazem parte dos registros gráficos feitos in loco, é possível reconhecer a evolução do trabalho gráfico e as transformações no espaço para onde o leitor é arremetido. São 17 registros escritos que, em conjunto com os desenhos, constituem estes diários: meu trabalho prático. Eles nasceram de certa curiosidade e encantamento. Conforme ia caminhando, meu olhar ia repousando nessas minúsculas florestas que ficavam ao pé das árvores, entre duas raízes. Nos arbustos, formando tapetes para os intervalos entre as plantas maiores. E fui me dando conta de que no meu papel havia mais espaço, e também fora dele, no mundo real. O minúsculo fazia par com a enormidade, equilibrava a paisagem, e dentro de mim havia também sincronia, estava havendo um equilíbrio. Começava então uma transformação não só do olhar, mas de uma visão de mundo mais harmoniosa e muito mais feliz. Acredito que daqui para frente as experiências gráficas e os diários de observação serão mais ricos e transformadores.This study presents a look at the tiny flowers of the Botanical Garden of Porto Alegre/RS: a microcosm. I quote Manoel de Barros for the uniqueness of what is closer and more significant, I also quote Bachelard and the possibility to dream and live in this singular world. Through the observation journals, which are written notes that count the days of visitation in the Botanical Garden and are part of the graphic records made on site, it is possible to recognize the evolution of the graphic work and the transformations in the space to which the reader is taken. There are 17 written records that, along with the drawings, constitute these journals: my practical part of the study. They were born of a certain curiosity and enchantment. As I walked, my gaze rested on these tiny forests that stood at the foot of the trees, between two roots. In the bushes, forming carpets for the intervals between the larger plants. And I realized that in my paper there was more space, and also outside of it, in the real world. The minuscule paired with the enormity, balanced the landscape, and within me there was also synchrony, there was a balance. Then began a transformation not only of the look, but of a more harmonious and much happier worldview. I believe that from now on the graphic experiences and observation journals will be richer and more transformative.application/pdfporFloresObservaçãoJardim Botânico de Porto AlegreFlowersMinusculeDailyObservationUm olhar aguçado e estreito nas minúsculas flores do Jardim Botânico de Porto Alegre/RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPorto Alegre, BR-RS2022Artes Visuais: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001159889.pdf.txt001159889.pdf.txtExtracted Texttext/plain23665http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253828/2/001159889.pdf.txt70f49a9ace8f673443e602152c7fce2dMD52ORIGINAL001159889.pdfTexto completoapplication/pdf8360277http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253828/1/001159889.pdf5b0fecda410a40ee76159b91484c8fa6MD5110183/2538282023-01-19 06:02:03.848703oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253828Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-01-19T08:02:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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