Artemisia L. (Asteraceae) no ciclo reprodutor feminino : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farret, Ana Braga
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238928
Resumo: A sociedade moderna criou uma dependência da alopatia para o controle da maioria das doenças e, no caso das mulheres, para o controle de seus ciclos e minimização dos sintomas associados. Entretanto, há uma crescente adesão à fitoterapia, inclusive incentivada pelos órgãos governamentais. Artemisia L. é recorrentemente citada em levantamentos etnobotânicos para controlar a fertilidade. A presente revisão compilou experimentos sobre o efeito das espécies desse gênero no ciclo reprodutor feminino, visando compreender seu mecanismo de ação. As pesquisas foram feitas nas bases de dados PUBMED, LILACS, SciELO e portal de periódicos da CAPES. Foram selecionados 12 artigos sobre sete espécies de Artemisia (A. absinthium L., A. annua L., A. dracunculus L., A. herba-alba Asso, A. kopetdaghensis Krasch., Popov & Lincz. ex Poljakov, A. monosperma Delile e A. vulgaris L), sendo identificados os seguintes efeitos sobre o organismo materno e a prole: desequilíbrio hormonal, diminuição da fertilidade, atividade anti-implantação e embriofetotoxicidade. Considerando o potencial desse gênero como contraceptivo e interruptor gestacional, adverte-se sobre o perigo do seu consumo por gestantes e sugere-se um aprofundamento dos estudos etnofarmacológicos para que essas propriedades sejam aproveitadas em futuros derivados.
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