Como desenvolver a consciência silábica sem recorrer ao método silábico na alfabetização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/147858 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo analisar as estratégias didáticas utilizadas em meu estágio de docência, do curso de Licenciatura em Pedagogia, nesta Universidade, para promover o ensino e a aprendizagem da consciência silábica na alfabetização de crianças durante o 1º ano do Ensino Fundamental. A partir desse objetivo, problematiza-se a possibilidade de desenvolver a consciência silábica em turmas do Ciclo de Alfabetização sem recorrer a exercícios de recitação de família silábicas, típicos dos métodos silábicos. Parte-se do pressuposto de que as práticas pedagógicas na alfabetização não podem se resumir a esses exercícios, tendo em vista que há várias outras habilidades e conhecimentos necessários para se alfabetizar, além da consciência silábica, como mostraram os estudos do Letramento, da Psicogênese da língua escrita e da Consciência Fonológica. Como procedimentos metodológicos, utilizam-se ferramentas de pesquisa bibliográfica e de pesquisa documental. O referencial teórico concentra-se na área da Alfabetização, estabelecendo interfaces com estudos pedagógicos, linguísticos, psicolinguísticos e historiográficos, a partir de autores como Artur Gomes de Morais (2012), Luciana Piccoli e Patrícia Camini (2012), Luiz Carlos Cagliari (1999), Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1985; 2011) e Maria do Rosário Longo Mortatti (2006). Como eixos analíticos, a pesquisa realiza dois movimentos: no primeiro, busca compreender as trajetórias dos métodos de alfabetização no Brasil e a forte presença do método silábico; e, no segundo, analisa como, no estágio de docência, foi possível investir no desenvolvimento da consciência silábica saindo da lógica do método silábico. Nesse último eixo, apontam-se oito procedimentos cognitivos envolvidos na consciência silábica, identificando-se, nos registros do Diário de Classe, o planejamento de estratégias didáticas para desenvolver cinco desses procedimentos. Para o desenvolvimento dos três outros procedimentos cognitivos, em práticas pedagógicas futuras, elaborou-se cinco novas estratégias didáticas. Os resultados esperam contribuir para que a consciência silábica seja vista de forma complexa, considerando seus oito procedimentos cognitivos, e não como um bloco monolítico, que abarca estratégias didáticas "a esmo" envolvendo sílabas (CAMINI, 2015). |
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