Caracterização das mulheres submetidas à mastectomia em um hospital universitário de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/264026 |
Resumo: | O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior número de casos da doença. O presente estudo objetivou caracterizar o perfil das mulheres submetidas à mastectomia atendidas no Serviço de Mastologia do HCPA quanto aos aspectos sociodemográficos, à história clínica, aos hábitos de vida, à história ginecológica, obstétrica e familiar. Trata-se de um estudo quantitativo de coorte retrospectivo. A coleta de dados foi realizada no Serviço de Arquivo Médico e Informações em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e deu-se com o auxílio de um instrumento de coleta de dados por meio da busca ativa em prontuários eletrônicos. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, por meio dos testes de tendência central. A amostra da coorte está composta pelas mulheres submetidas à mastectomia no período de 01 de junho de 2009 a 30 de maio de 2012, totalizando 247 prontuários. Em sua maioria, são usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), de cor branca, apresentando até oito anos de estudo, casadas, com idade média de 54,8 anos, naturais de cidades do interior do RS. A maioria não era tabagista e não fazia uso de bebida alcoólica. Grande parte das pacientes apresentava hipertensão, controlada por uso de medicações anti-hipertensivas. A média de idade em que entraram no climatério foi de 48 anos e da menarca foi de 12 anos. Apenas quinze (6,1%) pacientes faziam uso de terapia de reposição hormonal. Somente quinze (6,1%) mulheres nunca engravidaram e, entre as que já estiveram grávidas, 59 (41,8%) amamentaram. Apenas 48 (19,4%) das mulheres realizavam o autoexame das mamas. No entanto, verificou-se que todas as mulheres, com no mínimo uma consulta no Serviço de Mastologia, realizou, pelo menos, uma mamografia. Em 71 (28,7%) prontuários havia o registro de história familiar de câncer de mama, desses, 34 (47,9%) eram parentes em primeiro grau, como mãe, irmã e filha. Não foi encontrado o registro de muitas variáveis que julgamos importantes para a base da assistência adequada à mulher com diagnóstico de câncer de mama e que deveriam ser investigadas e registradas no prontuário eletrônico de cada paciente. Contudo, mesmo sendo caracterizado um grupo de mulheres, a assistência integral de qualidade só é possível a partir do conhecimento individual e arraigado de cada paciente. |
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