Metabolismo de suínos alimentados com dietas com óleo ácido e óleo degomado de soja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prato, Brenda Santaiana
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/262407
Resumo: A utilização de subprodutos agrícolas como o óleo ácido é vista como uma alternativa economicamente sustentável e nutricionalmente viável por dar destino aos resíduos gerados a partir do processamento de grãos. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar se há diferenças no metabolismo e digestibilidade de suínos na fase de creche e crescimento que receberam dietas com óleo degomado e óleo ácido de soja. Utilizou-se 16 suínos machos (Large White × Landrace), desmamados com aproximadamente 28 dias de idade inicial. Estes foram divididos aleatoriamente em dois grupos com oito repetições por grupo na fase de creche e crescimento, sendo identificados como: ODS – 3,5% de inclusão na creche e 2,7% de inclusão na fase de crescimento de óleo degomado de soja; OAS – 3,5% de inclusão na creche e 2,7% de inclusão na fase de crescimento de óleo ácido de soja. Amostras de ração, fezes e urina foram enviadas para análise de matéria seca, nitrogênio e energia bruta. Coeficiente de digestibilidade (matéria seca, proteína e energia) e metabolizabilidade (proteína e energia), foram calculados a partir dos dados obtidos (consumo de ração, produção de fezes/urina e análises bromatológicas das rações e fezes/urina). No final de cada experimento foi realizada a coleta de sangue de todos os animais para avaliar colesterol e triglicerídeo sérico. As análises estatísticas foram realizadas por meio de análise de variância interpretada a nível de 5 e 10% de probabilidade, seguidas por teste de Tukey para comparações. Não houve diferença entre tratamentos para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia, assim como para o balanço de energia e nitrogênio na fase de creche. Na fase de crescimento também não houve diferença para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia, assim como para o balanço de energia. Porém, o óleo ácido de soja reduziu em 6% o nitrogênio ingerido e 13% o nitrogênio fecal comparado ao óleo degomado de soja (P=0,047; P=0,033). Constatou-se uma tendência de aumento nos níveis de triglicerídeos no tratamento que recebeu óleo degomado (P=0, 076). Portanto, conclui- se que o óleo ácido pode ser uma alternativa sustentável em substituição ao óleo degomado, devido não ter alterado a digestibilidade dos nutrientes e, com isso, pode se reduzir os custos de produção de ração.
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Amostras de ração, fezes e urina foram enviadas para análise de matéria seca, nitrogênio e energia bruta. Coeficiente de digestibilidade (matéria seca, proteína e energia) e metabolizabilidade (proteína e energia), foram calculados a partir dos dados obtidos (consumo de ração, produção de fezes/urina e análises bromatológicas das rações e fezes/urina). No final de cada experimento foi realizada a coleta de sangue de todos os animais para avaliar colesterol e triglicerídeo sérico. As análises estatísticas foram realizadas por meio de análise de variância interpretada a nível de 5 e 10% de probabilidade, seguidas por teste de Tukey para comparações. Não houve diferença entre tratamentos para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia, assim como para o balanço de energia e nitrogênio na fase de creche. Na fase de crescimento também não houve diferença para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia, assim como para o balanço de energia. Porém, o óleo ácido de soja reduziu em 6% o nitrogênio ingerido e 13% o nitrogênio fecal comparado ao óleo degomado de soja (P=0,047; P=0,033). Constatou-se uma tendência de aumento nos níveis de triglicerídeos no tratamento que recebeu óleo degomado (P=0, 076). Portanto, conclui- se que o óleo ácido pode ser uma alternativa sustentável em substituição ao óleo degomado, devido não ter alterado a digestibilidade dos nutrientes e, com isso, pode se reduzir os custos de produção de ração.The use of agricultural co-products such as acid oil is seen as an economically sustainable and nutritionally viable alternative for disposing of waste generated from grain processing. Therefore, the objective of this research was to evaluate whether there are differences in the metabolism and digestibility of pigs in the nursery and growth phase that received diets with degummed oil and acid soybean oil. Sixteen male pigs (Large White × Landrace) were weaned at approximately 28 days of initial age. These were randomly divided into two groups with eight replications per group in the nursery and growth phase, identified as: ODS – 3.5% inclusion in the nursery and 2.7% inclusion in the growth phase of degummed soybean oil; OAS – 3.5% inclusion in the nursery and 2.7% inclusion in the growth phase of acidic soybean oil. Samples of feed, feces and urine were sent for analysis of dry matter, nitrogen and gross energy. Digestibility (dry matter, protein, and energy) and metabolizability (protein and energy) coefficients were calculated from the data obtained (feed consumption, feces/urine production, and bromatological analyzes of rations and feces/urine). At the end of each experiment, blood was collected from all animals to assess serum cholesterol and triglyceride. Statistical analyzes were performed using analysis of variance interpreted at 5% and 10% probability, followed by Tukey's test for comparisons. There were no differences between treatments for dry matter, protein, and energy digestibility coefficients, as well as for energy and nitrogen balance in the nursery phase. In the growth phase, there were also no differences for the digestibility coefficients of dry matter, protein, and energy, as well as for the energy balance. However, degummed oil reduced ingested nitrogen by 6% and fecal nitrogen by 13% compared to degummed soybean oil (P=0.047; P=0.033). There was a tendency for an increase in triglyceride levels in the treatment that received degummed oil (P=0.076). Therefore, it is concluded that acid oil can be a sustainable alternative to degummed oil, as it has not altered the digestibility of nutrients and, therefore, can reduce feed production costs.application/pdfporDigestibilidadeSuinoculturaNutricao animalSojaDigestibilityAcidulated soapstockDegumed oilSoybeanPig productionMetabolismo de suínos alimentados com dietas com óleo ácido e óleo degomado de sojainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPorto Alegre, BR-RS2022Zootecnia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001147883.pdf.txt001147883.pdf.txtExtracted Texttext/plain48474http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262407/2/001147883.pdf.txt1121f96abd0e2a6e480455e8288c78cdMD52ORIGINAL001147883.pdfTexto completoapplication/pdf660187http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262407/1/001147883.pdfd66f0a448aae2863a0c99c9f0e0e6c28MD5110183/2624072023-07-21 03:29:17.803995oai:www.lume.ufrgs.br:10183/262407Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-21T06:29:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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