O lugar do Rio Grande do Sul nas políticas de preservação dos primeiros anos do SPHAN : uma análise sobre a perspectiva de “valor” (1937 - 1940)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jessica Zirbel da
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/276305
Resumo: Este artigo se propõe a fazer uma interpretação sobre os entendimentos que vincularam o estado do Rio Grande do Sul às políticas preservacionistas dos primeiros anos de atuação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) a partir da apreensão das categorias de “valor histórico e artístico”, tendo em vista o contexto em que a instituição foi legitimada como órgão pertencente à burocracia estatal do Estado Novo (1937- 1945), bem como os principais agentes envolvidos no processo que deu forma e sentido ao pensamento patrimonial no Brasil. O recorte de análise será aquele em que se situam as principais fontes utilizadas, de 1937 a 1940, sendo elas: um conjunto de cartas escritas por Rodrigo Melo Franco de Andrade, então diretor do SPHAN, e endereçadas a Augusto Meyer , correspondente do órgão no Rio Grande do Sul, entre 1937 e 1938; o relatório gerado a partir da primeira “missão” de Lucio Costa ao Rio Grande do Sul, a pedido de Rodrigo Melo Franco de Andrade, que visava uma inspeção e a proposição de ações do SPHAN na região das missões jesuíticas, datado de 20 de dezembro de 1937; e um artigo publicado na edição de n° 4 da Revista do Patrimônio , no ano de 1940, intitulado “Os Sete Povos das Missões”, de autoria de Alberto Lamego. Ao longo da pesquisa, viu-se que, para um entendimento satisfatório da lógica que orientou o SPHAN em seus primeiros anos de atuação, faz-se necessário um olhar atento ao projeto mais amplo de realinhamento da sociedade a partir da perspectiva desenvolvimentista e homogeneizadora que foi foco do Estado Novo.
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