Reconstrução da articulação temporomandibular anquilosada com enxerto autógeno ou prótese aloplástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vivian, Bruna Bitencourte
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/174912
Resumo: A anquilose da articulação temporomandibular pode ser definida como um distúrbio que causa a fusão das superfícies articulares, seja por tecido ósseo ou fibroso, resultando em limitação da abertura da boca e dificuldade para desempenhar funções do sistema estomatognático. Atualmente, existem três técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas no tratamento não conservador da ATM com anquilose. A reconstrução da articulação temporomandibular é uma técnica que envolve e ressecção total da massa anquilosada da articulação e posterior reconstrução com enxerto autógeno ou prótese aloplástica. A indicação do material adequado para reconstrução depende da causa do dano à articulação e da idade do paciente. Para pacientes em fase de crescimento, o material de escolha indicado é o enxerto autógeno, que tem como principal característica seu potencial de crescimento. Já as próteses aloplásticas são, de maneira geral, mais indicadas para indivíduos em idade adulta e que padecem de patologias específicas. As principais vantagens destas quando comparadas ao enxerto autógeno são: a) a desnecessidade de sítio doador, evitando-se, assim, a morbidade; b) a diminuição do tempo de cirurgia; c) menores chances de reanquilose; d) retomada imediata da função após a operação. O objetivo deste estudo descritivo com abordagem qualitativa é realizar uma revisão de literatura sobre características, vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de materiais utilizadas para a reconstrução da articulação temporomandibular com anquilose: enxerto autógeno e prótese aloplástica.
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