Intensidade e frequência da dor lombar em praticantes de ginástica laboral e ginática postural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kindermann, Eduardo Carneiro
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/18892
Resumo: Dados da literatura afirmam que 80% da população mundial adulta tem ou terá lombalgia (ORTIZ, 2000; CARAVIELLO et al, 2005; LIMON, 2004). As exigências oriundas do trabalho, as atividades profissionais em posição sentada e a pouca movimentação contribuem para o aumento deste percentual. Dentro desse assunto destaca-se o efeito preventivo de propostas como a Ginástica Laboral (GL) e a Ginástica Postural (GP) sobre as doenças do aparelho locomotor. Essas propostas apresentam particularidades no seu planejamento e execução e podem contribuir para a diminuição de problemas relacionados à dor lombar. Decidiu-se investigar sobre esse tema porque a maioria das publicações investiga isoladamente os efeitos da GL e da GP, não sendo encontradas publicações do Brasil comparando os efeitos dessas atividades em uma mesma pesquisa. O estudo realizado tem o objetivo de verificar se existe diferença significativa sobre a intensidade e a freqüência da dor lombar entre os participantes de GL ou da GP. Esta pesquisa tem um delineamento do tipo quase-experimental, e a amostra foi composta por 14 funcionários de ambos os sexos (7 homens e 7 mulheres) de uma empresa de Porto Alegre que apresentavam dor crônica na região lombar. Eles foram divididos em dois grupos (de sete integrantes) - um praticante de GL e o outro de GP. Foram realizadas medidas de intensidade e de freqüência das dores lombares durante o período de intervenção que foi de 12 semanas. Os instrumentos utilizados para averiguar a intensidade e a freqüência da dor lombar foram os seguintes questionários: (1) Informações sobre Dor nas Costas (IDC) e (2) Informações sobre Intensidade da Dor (IID). Na comparação intragrupos foram encontradas diferenças significativas na intensidade e na freqüência da dor lombar no grupo GL e não foram encontradas diferenças significativas no grupo GP. Com relação aos resultados da comparação intergrupo, não houve indícios de diferenças significativas entre o grupo GL e o grupo GP. Devido a estes resultados chegamos à conclusão de que não houve indícios de diferença entre GL e GP na redução da intensidade e freqüência da dor lombar.
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