Estudo retrospectivo do perfil epidemiológico do trauma facial relacionado à violência do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/178253 |
Resumo: | A violência crescente no país tem levado a um grande número de casos de agressões interpessoais, as quais acarretam em lesões corporais, tais como fraturas faciais. Descrito na literatura como a segunda causa mais frequente do traumatismo facial, a agressão só fica atrás de acidentes de trânsito. O presente estudo tem por objetivo realizar um levantamento epidemiológico do perfil do trauma facial relacionado à violência analisando dados dos pacientes que foram atendidos no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, do mês de novembro de 2015 a abril de 2016. Foram analisados dados como idade e sexo do paciente, local do trauma, etiologia e motivo da agressão, diagnóstico e CID da lesão coletados dos prontuários dos pacientes atendidos nesse período e tabulados, organizados e contabilizados. Dados pessoais como nome e endereço foram mantidos em sigilo. Os resultados do estudo revelam que o gênero mais prevalente foi o masculino. A idade que mais ocorreram os danos variou entre 16 a 25 anos, e a média de idade foi 30 anos. O tipo de lesão que mais acometeu os pacientes avaliados foi a lesão tegumentar ou lesão em tecidos moles, seguido da fratura. A fratura mais comum foi fratura nasal, seguida de fratura orbital/ periorbital. Relativo à localização anatômica da lesão, a região nasal e frontal foram as mais prevalentes. O diagnóstico e o CID mais deferidos pelos profissionais de saúde nos prontuários foram o de ferimento da cabeça e ferimento na cabeça em outra localização. Conclui-se que a violência interpessoal é um grande fator de risco para traumas faciais em pacientes adultos, visto o aumento progressivo dessa injúria desde 1995 |
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Caldeira, Letícia de OliveiraCorsetti, Adriana2018-05-16T02:27:54Z2016http://hdl.handle.net/10183/178253001015927A violência crescente no país tem levado a um grande número de casos de agressões interpessoais, as quais acarretam em lesões corporais, tais como fraturas faciais. Descrito na literatura como a segunda causa mais frequente do traumatismo facial, a agressão só fica atrás de acidentes de trânsito. O presente estudo tem por objetivo realizar um levantamento epidemiológico do perfil do trauma facial relacionado à violência analisando dados dos pacientes que foram atendidos no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, do mês de novembro de 2015 a abril de 2016. Foram analisados dados como idade e sexo do paciente, local do trauma, etiologia e motivo da agressão, diagnóstico e CID da lesão coletados dos prontuários dos pacientes atendidos nesse período e tabulados, organizados e contabilizados. Dados pessoais como nome e endereço foram mantidos em sigilo. Os resultados do estudo revelam que o gênero mais prevalente foi o masculino. A idade que mais ocorreram os danos variou entre 16 a 25 anos, e a média de idade foi 30 anos. O tipo de lesão que mais acometeu os pacientes avaliados foi a lesão tegumentar ou lesão em tecidos moles, seguido da fratura. A fratura mais comum foi fratura nasal, seguida de fratura orbital/ periorbital. Relativo à localização anatômica da lesão, a região nasal e frontal foram as mais prevalentes. O diagnóstico e o CID mais deferidos pelos profissionais de saúde nos prontuários foram o de ferimento da cabeça e ferimento na cabeça em outra localização. Conclui-se que a violência interpessoal é um grande fator de risco para traumas faciais em pacientes adultos, visto o aumento progressivo dessa injúria desde 1995The growing violence in our country has leaded to a big number of cases of interpersonal aggression, next to corporal injuries like facial fractures. Described in literature as the second most common cause of facial trauma, the aggression is only after traffic-accidents. The present study has as objective make an epidemiologic survey of the profile of the facial trauma related to violence analyzing the data of the patients that were treated at the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, from November of 2015, to April of 2016. Were analyzed data like age and gender of the patient, spot of the trauma, etiology, the aggression’s reason, International Classification of Diseases of the lesion and its diagnostic. Personal data like name and address were kept confidential. The results of the studies reveal that the most prevalent gender was masculine. The age that the injuries most ocurried stay between 16 and 25 years old, and the age’s average was 30 years old. The type of lesion that most rushed the pacients that were availed was the intergumentary lesion or lesion in soft tissues, followed by fracture. The most common fracture was nasal fracture, followed by orbital/periorbital fracture. Relative to the anatomic location of the lesion, the nasal region and frontal were the most prevalent. The diagnostic and the International Classification of Disseases more deferred by health professionals in the medical records were the head injuries and the ones in other locations. Was concluded that the interpersonal violence is a big factor of risc to facial traumas in adult patients, being seen the progressive increase of this injurie since 1995.application/pdfporTraumatismos maxilofaciaisEpidemiologiaCirurgia bucalMultiple trumatismOdontologyOral SurgeryViolenceEpidemiologyEstudo retrospectivo do perfil epidemiológico do trauma facial relacionado à violência do Hospital de Pronto Socorro de Porto AlegreRetrospective study of the epidemiological profile of the facial trauma related to violence from the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2016Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001015927.pdf001015927.pdfTexto completoapplication/pdf1198603http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/178253/1/001015927.pdf04fdcb0d4876315f200098af5c559da1MD51TEXT001015927.pdf.txt001015927.pdf.txtExtracted Texttext/plain46296http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/178253/2/001015927.pdf.txtadce8bf09b86d0e2b175748927722d1cMD5210183/1782532018-08-25 02:55:14.12377oai:www.lume.ufrgs.br:10183/178253Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-08-25T05:55:14Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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