Induction of intrabdominal adhesion formation by a polypropylene mesh prosthesis : an experimental study in rats
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/164997 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A correção de hérnias na virilha através de um método videolaparoscópico transperitoneal está se tornando cada vez mais comum. Contudo, este método poderia levar a um aumento na incidência de formação de aderências. MATERIAIS E MÉTODOS: A incidência de aderências induzidas pela colocação de retícula e pela reperitonização foram observadas em 40 ratos Wistar adultos, machos, divididos aleatoriamente em quatro grupos com 10 ratos cada um (Grupo A = sem retícula, sem reperitonização; B = sem retícula, com reperitonização; C = com retícula, sem reperitonização; D = retícula e reperitonização). Após a abertura da cavidade abdominal, a fossa ilíaca foi identificada e fez-se uma abertura de aproximadamente 2 x 2 cm na parede parietal. Nos ratos em que uma prótese de polipropileno foi utilizada, uma retícula Marlex com 1,5 x 1,5 cm foi colocada sobre a abertura peritoneal. Nos outros animais, a reperitonização foi feita com sutura simples, utilizando-se fio de polipropileno monofilamentar 5.0 com uma agulha cardiovascular (atraumática). Os animais foram sacrificados 15 dias depois da operação. A análise macroscópica foi realizada por um investigador cego quanto ao grupo de origem dos animais. A análise estatística utilizou o teste exato de Fisher e o c2. Um P < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: As aderências foram significativamente mais comuns nos grupos nos quais a prótese foi utilizada (59% vs. 95%; P = 0,01), assim como nos grupos nos quais foi feita a reperitonização (58% vs. 100%; P = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a retícula de polipropileno e a reperitonização são fatores independentes entre si quanto à indução de formação de aderências. |
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MATERIAIS E MÉTODOS: A incidência de aderências induzidas pela colocação de retícula e pela reperitonização foram observadas em 40 ratos Wistar adultos, machos, divididos aleatoriamente em quatro grupos com 10 ratos cada um (Grupo A = sem retícula, sem reperitonização; B = sem retícula, com reperitonização; C = com retícula, sem reperitonização; D = retícula e reperitonização). Após a abertura da cavidade abdominal, a fossa ilíaca foi identificada e fez-se uma abertura de aproximadamente 2 x 2 cm na parede parietal. Nos ratos em que uma prótese de polipropileno foi utilizada, uma retícula Marlex com 1,5 x 1,5 cm foi colocada sobre a abertura peritoneal. Nos outros animais, a reperitonização foi feita com sutura simples, utilizando-se fio de polipropileno monofilamentar 5.0 com uma agulha cardiovascular (atraumática). Os animais foram sacrificados 15 dias depois da operação. A análise macroscópica foi realizada por um investigador cego quanto ao grupo de origem dos animais. A análise estatística utilizou o teste exato de Fisher e o c2. Um P < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: As aderências foram significativamente mais comuns nos grupos nos quais a prótese foi utilizada (59% vs. 95%; P = 0,01), assim como nos grupos nos quais foi feita a reperitonização (58% vs. 100%; P = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a retícula de polipropileno e a reperitonização são fatores independentes entre si quanto à indução de formação de aderências.INTRODUCTION: The correction of groin hernias using a transperitoneal videolaparoscopic method with a polypropylene mesh is becoming increasingly common. This could lead to an increased incidence of adhesion formation. MATERIALS AND METHODS: The incidence of adhesions induced by mesh placement and by reperitonization was observed in 40 male adult Wistar rats, randomly allocated to four groups of 10 rats (Group A = no mesh, no reperitonization; B = no mesh, reperitonization; C = mesh, no reperitonization; D = mesh and reperitonization). After opening the abdominal cavity, the iliac fossa was identified and a peritoneal opening, measuring about 2 by 2 cm, was done on the parietal wall. In the rats in which a polypropylene prosthesis was used, a piece of Marlex mesh, measuring about 1.5 by 1.5 cm was placed on the peritoneal opening. A simple suture was performed in the animals submitted to reperitonization, using a 5.0 monofilamentar polypropylene thread on a cardiovascular (atraumatic) needle. The animals were killed 15 days after the operation. Macroscopic analysis was done by an investigator blinded to intervention group. Fisher’s exact test and the c2 test were used for statistical analysis of the results. A P < 0.05 was considered as significant. RESULTS: Adhesions were significantly more common in the groups in which the prosthesis was placed (59% vs. 95%; P = 0.01), as well as in the groups in which reperitonization was performed (58% vs. 100%; P = 0.03). CONCLUSIONS: The results suggest that polypropylene mesh placement and reperitonization are each independent factors that have a role in inducing the formation of adhesions.application/pdfengRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 18, n. 2, (1998), p. 177-180HérniaVirilhaLaparoscopiaGroin herniaPostoperative adhesionsLaparoscopic surgeryInduction of intrabdominal adhesion formation by a polypropylene mesh prosthesis : an experimental study in ratsIndução de aderência intrabdominal por prótese de retícula de polipropileno : estudo experimental em ratosinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001026156.pdf001026156.pdfTexto completo (inglês)application/pdf26082http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164997/1/001026156.pdfe88091603b6f18812a1d8604046a20e5MD51TEXT001026156.pdf.txt001026156.pdf.txtExtracted Texttext/plain14294http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164997/2/001026156.pdf.txt170ebef8b77c59f84fdbf01c7b4e0a53MD52THUMBNAIL001026156.pdf.jpg001026156.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1857http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164997/3/001026156.pdf.jpg9eb04c18160ae0471bd2f47bfd4b7170MD5310183/1649972021-09-18 04:52:37.202389oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164997Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-18T07:52:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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INTRODUÇÃO: A correção de hérnias na virilha através de um método videolaparoscópico transperitoneal está se tornando cada vez mais comum. Contudo, este método poderia levar a um aumento na incidência de formação de aderências. MATERIAIS E MÉTODOS: A incidência de aderências induzidas pela colocação de retícula e pela reperitonização foram observadas em 40 ratos Wistar adultos, machos, divididos aleatoriamente em quatro grupos com 10 ratos cada um (Grupo A = sem retícula, sem reperitonização; B = sem retícula, com reperitonização; C = com retícula, sem reperitonização; D = retícula e reperitonização). Após a abertura da cavidade abdominal, a fossa ilíaca foi identificada e fez-se uma abertura de aproximadamente 2 x 2 cm na parede parietal. Nos ratos em que uma prótese de polipropileno foi utilizada, uma retícula Marlex com 1,5 x 1,5 cm foi colocada sobre a abertura peritoneal. Nos outros animais, a reperitonização foi feita com sutura simples, utilizando-se fio de polipropileno monofilamentar 5.0 com uma agulha cardiovascular (atraumática). Os animais foram sacrificados 15 dias depois da operação. A análise macroscópica foi realizada por um investigador cego quanto ao grupo de origem dos animais. A análise estatística utilizou o teste exato de Fisher e o c2. Um P < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: As aderências foram significativamente mais comuns nos grupos nos quais a prótese foi utilizada (59% vs. 95%; P = 0,01), assim como nos grupos nos quais foi feita a reperitonização (58% vs. 100%; P = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a retícula de polipropileno e a reperitonização são fatores independentes entre si quanto à indução de formação de aderências. |
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