Prescrição de medicamentos para tratamento da dor por cirurgiões-dentistas vinculados a uma faculdade de odontologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marmitt, Guinther Felix
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/32075
Resumo: Dor é problema comum a todas as áreas da Odontologia. Infecções dentais, cáries, doença periodontal, aparelhos ortodônticos, dentaduras mal adaptadas ou outras doenças das estruturas orais causam dor. Dessa forma, fazem-se necessários estudos que enfoquem o nível de conhecimento do cirurgião-dentista em relação aos medicamentos que prescreve e seu padrão de prescrição, como forma de avaliar sua contribuição para o uso racional de medicamentos. O presente trabalho trata-se de um levantamento sobre a prescrição de medicamentos para tratamento da dor entre cirurgiões-dentistas vinculados a um ambiente universitário, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Partiu-se da ideia de que serão estes os principais profissionais a contribuir para a disseminação de conhecimentos sobre terapêuticas medicamentosas entre seus colegas e pacientes. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, por meio de questionários enviados a cirurgiões-dentistas que estão vinculados à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na amostra estudada, houve predomínio de mulheres, com idade média de 32 anos. A maior parte concluiu o Curso de Graduação há quatro anos ou menos (44%). Os medicamentos mais prescritos em casos previstos de dores leves a moderadas foram paracetamol e ibuprofeno. Para dores moderadas a intensas foram a associação de paracetamol e codeína (Tylex®) e o cetorolaco (Toragesic®). A origem de seus conhecimentos farmacológicos são os conteúdos de disciplinas de graduação e/ou pós-graduação (47%) e o estudo por interesse próprio (26%). A influência da propaganda sobre a prescrição de medicamentos se verifica nas respostas dos entrevistados que se dizem deixar influenciar (48%) ou no relato dos mesmos sobre seus colegas que se deixam influenciar (95%). Observou-se, ainda, que o registro da prescrição no prontuário do paciente não foi feito rotineiramente em 16% da amostra. Concluiu-se que a prescrição medicamentosa para tratamentos analgésicos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul está adequada. Assim como o registro da prescrição medicamentosa nos prontuários, o fornecimento da prescrição medicamentosa por escrito e o uso da nomenclatura genérica estão.
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