Pesquisa, pandemia e poesia : um território costurado com/por vozes de mulheres e fronteiras de verbos
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/256503 |
Resumo: | Este ensaio tem como objetivo compartilhar um processo de pesquisa ainda em construção. Trata-se de uma conversa entre slam e universidade, arenas pelas quais a palavra circula, espaços recheados de presença que foram esvaziados pela pandemia. Um campo que precisou ser reinventado. Apresentamos os caminhos metodológicos desta etnografia dos territórios sentidos –territórios costurados de sentidos pela palavra, fronteiras de verbos, pelas quais a Educação encontra fluxos de Saúde para a vida que padece em nós e fora de nós. Nesta costura em conversa quem dá a linha são slammers, de diversas partes do Brasil, que participaram da 8ª e 9ª edição do Slam da Festa Literária das Periferias (FLUP) e compartilharam suas poesias e narrativas de vida em podcasts: Minas Pretas (2020) e Pimenta no Cúir(2021). Carretéis de vozes de mulheres que se encontram com outras vozes nesta tessitura, um território costurado pela escuta, um campo que também é referencial teórico, pontes que se erguem na escrita, criando alinhavos provisórios e circunstanciais que perpassam pelas estruturas de sustentação patriarcais e coloniais que servem há séculos de nutrição para o capitalismo e suas consequências catastróficas que enfrentamos. Que esta pesquisa possa contribuir com pistas para uma formação humana em direção a um comum possível entre todas as espécies de vida do planeta. Apresentamos fios soltos para seguir a costura da tese, brechas em oralidades, sementes de futuro que moram na poesia e se aninham na garganta das mulheres. |
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Gusmão, Renata CastroGenro, Maria Elly Herz2023-03-30T03:23:49Z20212358-3541http://hdl.handle.net/10183/256503001165528Este ensaio tem como objetivo compartilhar um processo de pesquisa ainda em construção. Trata-se de uma conversa entre slam e universidade, arenas pelas quais a palavra circula, espaços recheados de presença que foram esvaziados pela pandemia. Um campo que precisou ser reinventado. Apresentamos os caminhos metodológicos desta etnografia dos territórios sentidos –territórios costurados de sentidos pela palavra, fronteiras de verbos, pelas quais a Educação encontra fluxos de Saúde para a vida que padece em nós e fora de nós. Nesta costura em conversa quem dá a linha são slammers, de diversas partes do Brasil, que participaram da 8ª e 9ª edição do Slam da Festa Literária das Periferias (FLUP) e compartilharam suas poesias e narrativas de vida em podcasts: Minas Pretas (2020) e Pimenta no Cúir(2021). Carretéis de vozes de mulheres que se encontram com outras vozes nesta tessitura, um território costurado pela escuta, um campo que também é referencial teórico, pontes que se erguem na escrita, criando alinhavos provisórios e circunstanciais que perpassam pelas estruturas de sustentação patriarcais e coloniais que servem há séculos de nutrição para o capitalismo e suas consequências catastróficas que enfrentamos. Que esta pesquisa possa contribuir com pistas para uma formação humana em direção a um comum possível entre todas as espécies de vida do planeta. Apresentamos fios soltos para seguir a costura da tese, brechas em oralidades, sementes de futuro que moram na poesia e se aninham na garganta das mulheres.This essay aims to share a research process still under construction. It is a conversation between slamand university, arenas through which the word circulates, spaces filled with presence that were emptied by the pandemic. A field that needed to be reinvented. We present the methodological paths of this ethnography of felt territories –territories stitched with meanings by the word, borders of verbs, through which Education finds Health flows for the life that suffers in us and outside us. In this sewing conversation, slammers from different parts of Brazil, who participated in the 8th and 9th edition of the Slam da Festa Literária das Periferias (FLUP), shared their poetry and life narratives in podcasts: Minas Pretas(2020) and Pimenta no Cúir(2021). Reels of women's voices that meet other voices in this fabric, a territory sewn by listening, a field that is also a theoretical reference, bridges that rise in writing, creating provisional and circumstantial lines that permeate the patriarchal and colonial support structures that they have served for centuries of nourishment for capitalism and its catastrophic consequences that we face. May this research contribute with clues for a human formation in a network with all species of life on the planet, of taking responsibility for what we cultivate in our relationships. We present loose threads to follow the sewing of the thesis, gaps in orality, seeds of the future that live in poetry and nestle in women's throats.Este ensayo tiene como objetivo compartir un proceso de investigación en construcción. Es una conversación entre el slamy la universidad, arenas donde circula la palabra, espacios llenos de presencia que fueron vaciados por la pandemia. Un campo que reinventado. Presentamos los caminos metodológicos de esta etnografía de territorios sentidos –territorios cosidos de significados por la palabra, fronteras de verbos, a través de los cuales la Educación encuentra flujos de Salud para la vida que sufre en nosotros y fuera de nosotros. Quie lanza la línea de conversasión son slammersde diferentes partes de Brasil, que participaron en la octava y novena edición del Slam da Festa Literária das Periferias (FLUP), y compartieron su poesía y narrativas de vida en podcasts: Minas Pretas(2020) y Pimenta no Cúir. (2021). Voces de mujeres que se encuentran con otras voces, un territorio cosido por la escucha, un campo que también es referencial teórico, puentes que se levantan en la escritura, creando líneas provisionales y circunstanciales que se encuentran con las estructuras de apoyo patriarcales y coloniales, que han servido por siglos de nutrición para el capitalismo y sus catastróficas consecuencias. Que esta investigación aporte pistas para una formación humana hacia un comun posible entre todas las especies de vida del planeta. Presentamos hilos sueltos para seguir la costura de la tesis, grietas por la oralidad, semillas del futuro que viven en la poesía y anidan en las gargantas de las mujeres.application/pdfporRevista contraponto. Porto Alegre, RS. Vol. 8, n. 3 (dez. 2021), p. 213-235Pesquisa educacionalPandemia de COVID-19 (2020-)MulheresUniversidadeResearchPandemicSlam poetryWomenUniversityInvestigaciónPandemiaSlam poetryMujeresUniversidadPesquisa, pandemia e poesia : um território costurado com/por vozes de mulheres e fronteiras de verbosInvestigación, pandemia y poesia : un territorio cosido con/por voces de mujeres y fronteras verbalesResearch, pandemic and poetry : a territory sewed with/by women's voices and verb bordersinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001165528.pdf.txt001165528.pdf.txtExtracted Texttext/plain57651http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256503/2/001165528.pdf.txt8f0c6a24cd2946ccf62903602f580acfMD52ORIGINAL001165528.pdfTexto completoapplication/pdf411722http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256503/1/001165528.pdfb7c48829a228596c999ad396eccdc5edMD5110183/2565032023-03-31 03:24:39.612721oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256503Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-03-31T06:24:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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