Tem lugar pro diálogo na escola? do círculo vicioso aos círculos de construção de paz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kalil, Fernanda Rubbo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/195653
Resumo: Este trabalho é o resultado de muitos estudos, investigações, vivências e aprendizagens realizadas durante o curso de Pedagogia, na Faculdade de Educação da UFRGS, e expressa a vontade de uma pedagoga em formação de ser uma educadora atuante em espaços de educação escolares e não-escolares a partir de concepções, valores e práticas em que acredita. Entre elas, a de que a escola, tanto a pública quanto a particular, se encontra em um círculo vicioso no qual práticas, tempos e vozes são silenciadas, em que se fala em mudança, em transformação, mas que os vícios permanecem e não há quebra nesse círculo. No presente trabalho, os questionamentos e argumentos em relação a esse círculo vicioso são respaldados por teóricos como Morin (2015) e Alves (2010). Como contraponto, é proposto que a escola seja reconhecida também como um lugar de criação e fortalecimento de vínculos e relações entre os sujeitos que a constituem e a colocam em funcionamento, pela via do diálogo, da criticidade, do pertencimento, do protagonismo compartilhado, da integração e da colaboração entre estudantes, professores, equipe diretiva, pais e responsáveis, comunidade em geral. Para que isso seja viável, são problematizadas metodologias e teorias já conhecidas e praticadas na educação como as Rodas de Conversa (Warschauer, 2016), as Assembleias da Escola da Ponte (Pacheco, 2012) e a Pedagogia do oprimido (Paulo Freire, 1987). Além deles, uma metodologia criada fora da escola, originária na Justiça Restaurativa, mas que tem grande potencial para instituir e fortalecer relações – os Círculos de Construção de Paz (CCPs) – da qual Pranis (2005, 2010) é a maior referência. A partir de levantamentobibliográfico, entrevistas semi-estruturadas e realizaçãode um cursode formação de Facilitadores de CCPs, investigode que maneira essa ferramentapode auxiliar, também na escola, a promoção deprincípios que podem transformar a escola numa instituição que “ensine a viver” e a conviver em comunidade.
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