Restrições ao crédito e o uso dos recursos internos nas firmas brasileiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/179849 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo identificar qual o comportamento das firmas brasileiras com relação à aplicação de seus recursos internos (fluxos de caixa) no curto e no longo prazo e verificar se há diferenças de comportamento entre firmas “restritas” e “não restritas” financeiramente. Para tanto, foi estimado um sistema de equações tendo como variáveis dependentes os principais usos de caixa e entre as explicativas os fluxos de caixa contemporâneo e defasados (t − 1 e t − 2). Os resultados sugerem que, em resposta a um choque positivo sobre seus fluxos de caixa, as firmas irrestritas canalizam a maior parte desses recursos (ao longo de três anos) para novos investimentos e para a distribuição de lucros, enquanto que as firmas restritas para reduzir o financiamento externo e para a retenção de caixa. Em suma, as firmas irrestritas parecem priorizar o investimento e as restritas o fortalecimento da situação financeira. |
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Kirch, GuilhermePeres, Ariádine2018-06-27T02:35:55Z20171679-0731http://hdl.handle.net/10183/179849001070225Este estudo tem como objetivo identificar qual o comportamento das firmas brasileiras com relação à aplicação de seus recursos internos (fluxos de caixa) no curto e no longo prazo e verificar se há diferenças de comportamento entre firmas “restritas” e “não restritas” financeiramente. Para tanto, foi estimado um sistema de equações tendo como variáveis dependentes os principais usos de caixa e entre as explicativas os fluxos de caixa contemporâneo e defasados (t − 1 e t − 2). Os resultados sugerem que, em resposta a um choque positivo sobre seus fluxos de caixa, as firmas irrestritas canalizam a maior parte desses recursos (ao longo de três anos) para novos investimentos e para a distribuição de lucros, enquanto que as firmas restritas para reduzir o financiamento externo e para a retenção de caixa. Em suma, as firmas irrestritas parecem priorizar o investimento e as restritas o fortalecimento da situação financeira.In this study we aim to identify what is the behavior of brazilian companies regarding the investment of their internal resources (cash flows) in the short and in the long run and verify if there is differences between the behavior of constrained and unconstrained firms. For this, we estimate a system of equations in which the dependent variables are the main uses of cash and among the explanatory variables are the current and previous (t − 1 and t − 2) cash flows. The results suggest that, in response to a positive shock on their cash flows, unconstrained firms channel most of this resources (over three years) to new investments and to profit distribution, while constrained firms to cut external finance and to cash retention. In summary, uncons- trained firms seem to prioritize the new investments and constrained ones the strengthening of financial situation.application/pdfengRevista brasileira de finanças. Rio de Janeiro. Vol. 15, n. 3 (Sept. 2017), p. 313-357RestricoesCréditoBrasilCredit ConstraintsFinancial DecisionsPainel Data MethodsBrazilian CompaniesRestrições ao crédito e o uso dos recursos internos nas firmas brasileirasCredit constraints and the use of internal resources in Brazilian firms info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001070225.pdf001070225.pdfTexto completoapplication/pdf554650http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179849/1/001070225.pdffc79b7659ad30d6379d6411e238fc46bMD51TEXT001070225.pdf.txt001070225.pdf.txtExtracted Texttext/plain106373http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179849/2/001070225.pdf.txt33090be74308b43cedc164ba0610da56MD5210183/1798492021-05-07 05:13:29.014906oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179849Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2021-05-07T08:13:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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