O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Isabel Porto
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Rosa, Laila Andresa Cavalcante
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/223404
Resumo: Este texto discute aspectos teóricos das perspectivas feministas pós-coloniais e traz uma reflexão sobre sua aplicabilidade e desdobramentos para a criação musical, a partir de uma perspectiva que inclui marcadores sociais como gênero, raça e etnia, sexualidades, classe social, dentre outros. Sob as lentes da abordagem feminista de conhecimento situado, consideramos nossos trabalhos anteriores com musicologia e etnomusicologia. Também pretendemos descrever os processos que tornaram possível assumirmos nossa identidade como compositoras, e observar como a prática da criação sonora está profundamente relacionada a esta trajetória. Descrevemos assim os processos de elaboração de nossos trabalhos autorais como cantautoras, trazendo esta categoria para o centro do debate, por sua articulação das figuras de compositora e intérprete e sua importância para o debate feminista. Problematizando as ausências da produção musical das mulheres dos espaços musicais e acadêmicos, buscamos também discutir possibilidades de atuação nestes contextos, articulando os mesmos com os aportes teóricos dos estudos sobre gênero e música num sentido amplo.
id UFRGS-2_3e7c551a18d1da08dc9b503cda0cd67e
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223404
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Nogueira, Isabel PortoRosa, Laila Andresa Cavalcante2021-07-08T04:41:10Z2015http://hdl.handle.net/10183/223404000982523Este texto discute aspectos teóricos das perspectivas feministas pós-coloniais e traz uma reflexão sobre sua aplicabilidade e desdobramentos para a criação musical, a partir de uma perspectiva que inclui marcadores sociais como gênero, raça e etnia, sexualidades, classe social, dentre outros. Sob as lentes da abordagem feminista de conhecimento situado, consideramos nossos trabalhos anteriores com musicologia e etnomusicologia. Também pretendemos descrever os processos que tornaram possível assumirmos nossa identidade como compositoras, e observar como a prática da criação sonora está profundamente relacionada a esta trajetória. Descrevemos assim os processos de elaboração de nossos trabalhos autorais como cantautoras, trazendo esta categoria para o centro do debate, por sua articulação das figuras de compositora e intérprete e sua importância para o debate feminista. Problematizando as ausências da produção musical das mulheres dos espaços musicais e acadêmicos, buscamos também discutir possibilidades de atuação nestes contextos, articulando os mesmos com os aportes teóricos dos estudos sobre gênero e música num sentido amplo.This paper discusses theoretical aspects of feminist postcolonial perspective and offers a reflection on their applicability and consequences for musical creation, from a perspective that includes social markers such as gender, race and ethnicity, sexualities, social class, and so on. Under the lens of the feminist situated knowledge approach we take into account our previous work in musicology and ethnomusicology. We also aim to describe the process that made it possible to assume our identity as songwriters, and observe how the practice of sound creation is deeply related to this trajectory. So we describe the making processes of our own work as cantautoras, bringing this category into the heart of the debate for its articulation of the songwriter and the performer and its importance to the feminist debate. By discussing the absence of women musical production in the musical and academic spaces, we also discuss possibilities of action in these contexts, articulating them under the theoretical approaches from gender and music studies in a broad sense.application/pdfporRevista Vórtex. Curitiba, 2015. Vol. 3, n. 2 (2015), p. 25-56MúsicaFeminismoCriação musicalPesquisa : Arte : BrasilFeminismMusical creationArtistic researchPost colonialismO que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em músicainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000982523.pdf.txt000982523.pdf.txtExtracted Texttext/plain104098http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223404/2/000982523.pdf.txt278a86f6b09d839be7d5ca987ab7809dMD52ORIGINAL000982523.pdfTexto completoapplication/pdf1922147http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223404/1/000982523.pdf33532320fe979bb45f9965c11b1d42c5MD5110183/2234042021-08-18 04:28:53.742949oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223404Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:28:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
title O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
spellingShingle O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
Nogueira, Isabel Porto
Música
Feminismo
Criação musical
Pesquisa : Arte : Brasil
Feminism
Musical creation
Artistic research
Post colonialism
title_short O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
title_full O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
title_fullStr O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
title_full_unstemmed O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
title_sort O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga : notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música
author Nogueira, Isabel Porto
author_facet Nogueira, Isabel Porto
Rosa, Laila Andresa Cavalcante
author_role author
author2 Rosa, Laila Andresa Cavalcante
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nogueira, Isabel Porto
Rosa, Laila Andresa Cavalcante
dc.subject.por.fl_str_mv Música
Feminismo
Criação musical
Pesquisa : Arte : Brasil
topic Música
Feminismo
Criação musical
Pesquisa : Arte : Brasil
Feminism
Musical creation
Artistic research
Post colonialism
dc.subject.eng.fl_str_mv Feminism
Musical creation
Artistic research
Post colonialism
description Este texto discute aspectos teóricos das perspectivas feministas pós-coloniais e traz uma reflexão sobre sua aplicabilidade e desdobramentos para a criação musical, a partir de uma perspectiva que inclui marcadores sociais como gênero, raça e etnia, sexualidades, classe social, dentre outros. Sob as lentes da abordagem feminista de conhecimento situado, consideramos nossos trabalhos anteriores com musicologia e etnomusicologia. Também pretendemos descrever os processos que tornaram possível assumirmos nossa identidade como compositoras, e observar como a prática da criação sonora está profundamente relacionada a esta trajetória. Descrevemos assim os processos de elaboração de nossos trabalhos autorais como cantautoras, trazendo esta categoria para o centro do debate, por sua articulação das figuras de compositora e intérprete e sua importância para o debate feminista. Problematizando as ausências da produção musical das mulheres dos espaços musicais e acadêmicos, buscamos também discutir possibilidades de atuação nestes contextos, articulando os mesmos com os aportes teóricos dos estudos sobre gênero e música num sentido amplo.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-07-08T04:41:10Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/223404
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000982523
url http://hdl.handle.net/10183/223404
identifier_str_mv 000982523
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista Vórtex. Curitiba, 2015. Vol. 3, n. 2 (2015), p. 25-56
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223404/2/000982523.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223404/1/000982523.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 278a86f6b09d839be7d5ca987ab7809d
33532320fe979bb45f9965c11b1d42c5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225023860506624