Increased risk for maternal anxiety during the covid-19 outbreak in Brazil among pregnant women without comorbidities

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Autor(a) principal: Nomura, Roseli Mieko Yamamoto
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ubinha, Ana Carla Franco, Tavares, Isabela de Paula, Costa, Maria Laura, Oppermann, Maria Lúcia Rocha, Brock, Marianna Facchinetti, Trapani Junior, Alberto, Damásio, Lia Cruz Vaz da Costa, Reis, Nadia Stella Viegas dos, Borges, Vera Therezinha Medeiros, Zaconeta, Alberto Carlos Moreno, Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de, Ruano, Rodrigo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/247702
Resumo: Objetivo: Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia. Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, semcomorbidadesmédicas ou obstétricas, foramincluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI, na sigla em inglês). Resultados: Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04–2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29–0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p<0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p=0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p=0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p=0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p=0,004). A correlação foi negativa com os seguintes aspectos: ter autoconfiança para se proteger (rparcial 0,08; p=0,04), aprender (rparcial 0,09; p=0,01) e ter autoconfiança para amamentar (rparcial 0,22; p<0,001) no contexto da pandemia. Conclusão: A ansiedade de gestantes sem comorbidades médicas ou obstétricas esteve associada à escolaridade no ensino médio e não morar com companheiro durante a pandemia de COVID-19. A autoconfiança na proteção contra COVID-19 e o conhecimento sobre os cuidados com a amamentaç
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Resultados: Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04–2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29–0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p<0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p=0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p=0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p=0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p=0,004). 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A structured questionnaire and the Beck Anxiety Inventory (BAI) were applied. Results: Out of the 1,662 women, 763 (45.9%)met the criteria for the current analysis and 16.1% presentedwithmoderate and 11.5% with severe maternal anxiety. Moderate or severe maternal anxiety was associated with high school education (odds ratio [OR]:1.58; 95% confidence interval [CI]:1.04–2.40). The protective factor was cohabiting with a partner (OR: 0.46; 95%CI: 0.29–0.73). There was a positive correlation between the total BAI score and receiving information about care in the pandemic (rpartial 0.15; p<0.001); concern about vertical transmission of COVID-19 (rpartial 0.10; p=0.01); receiving information about breastfeeding (rpartial 0.08; p¼0.03); concerns about prenatal care (rpartial 0.10; p¼0.01), and concerns about the baby contracting COVID-19 (rpartial 0.11; p=0.004). The correlation was negative in the following aspects: self-confidence in protecting from COVID-19 (rpartial 0.08; p¼0.04), having learned (rpartial 0.09; p=0.01) and self-confidence in breastfeeding (rpartial 0.22; p<0.001) in the context of the pandemic. Conclusion: The anxiety of pregnant women without medical or obstetrical comorbidities was associated to high school educational level and not living with a partner during the COVID-19 pandemic. Self-confidence in protecting against COVID-19 and knowledge about breastfeeding care during the pandemic reduced maternal anxiety.application/pdfengRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. São Paulo. Vol. 43, no. 12 (2021), p. 932-939GravidezAnsiedadePartoPeríodo pós-partoInquéritos e questionáriosAleitamento maternoCOVID-19PandemiasPregnancyMaternal anxietyChildbirthPostpartumQuestionnairesBreastfeedingCoronavirus disease 2019PandemicIncreased risk for maternal anxiety during the covid-19 outbreak in Brazil among pregnant women without comorbiditiesAumento do risco de ansiedade materna durante o surto de covid-19 no Brasil entre gestantes sem comorbidades info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001147450.pdf.txt001147450.pdf.txtExtracted Texttext/plain37620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/247702/2/001147450.pdf.txtc3ad24a8bb4c5c5c596ff8a6bc2f97beMD52ORIGINAL001147450.pdfResumoapplication/pdf451362http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/247702/1/001147450.pdf1a35473787b4c40a43b18aae2420367aMD5110183/2477022022-08-22 04:35:26.190603oai:www.lume.ufrgs.br:10183/247702Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-22T07:35:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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