Levantamento do componente arbóreo no Município de Imbé-RS, visando à conservação da biodiversidade e a arborização urbana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/76595 |
Resumo: | A perda de hábitat é uma das maiores ameaças à biodiversidade. A região litorânea do Rio Grande do Sul sofre grande pressão devido à urbanização acelerada, consequentemente, seus habitats naturais ficam cada vez mais escassos. A Planície Costeira no Rio Grande do Sul, e os ambientes de restinga sobre ela estabelecidos, são frágeis devido sua formação geológica recente. Assim, os distúrbios causados pelas atividades humanas ameaçam cada vez mais essa região. A vegetação de restinga vem sendo objeto de vários estudos, no entanto, pouco se sabe sobre o componente arbóreo-arborescente existente no município de Imbé. Estudos mais aprofundados auxiliam no conhecimento da composição florística e do estado de preservação da vegetação, podendo ainda servir como base para a utilização de espécies nativas na arborização urbana. Este estudo visou conhecer a composição florística do componente arbóreo das formações florestais e remanescentes do município de Imbé-RS (29° 57′ 37″ S / 50° 7′ 43″ W) e arredores, a concepção da importância da conservação da biodiversidade nativa e incentivar o uso de espécies nativas na arborização urbana. Para a coleta de dados foram realizados quatro excursões a campo, em cinco remanescentes florestais. Três pontos dentro dos limites do município de Imbé (bairro Morada do Sol -29° 56’ 40,02” S / 50° 07’ 39,19” W; CECLIMAR/UFRGS 29° 58’ 25, 57” S / 50° 08’ 15,95” W; Sítio Banhado Grande -29° 55’ 26,6” S / 50° 07’ 14,9” W), dois pontos em áreas dos municípios vizinhos Tramandaí (29° 59’ 25,0” S / 50° 11’ 30,0” W) e Osório (29° 52’ 56,15” S / 50° 06’ 20,84” W). Para o levantamento da vegetação arbórea ou arborescente utilizou-se o método expedito por caminhamento. Foram encontradas 50 diferentes espécies distribuídas em 26 famílias, sendo Myrtaceae a mais abundante. Espécies raras, ameaçadas de extinção e/ou protegidas foram encontradas em todos os remanescentes analisados. O índice de similaridade de Jaccard foi estimado para comparação entre os remanescentes. Conclusões obtidas neste trabalho de poucos remanescentes encontrados assim como presença de espécies ameaçadas seguem a linha da urgente necessidade de cessar a destruição das poucas áreas que ainda detêm vegetação nativa. É imprescindível a necessidade do interesse público em preservar o que restou e desacelerar a invasão urbana das áreas naturais. Dentre as sugestões para aproximar a população à biodiversidade nativa e para minimizar os tantos impactos causados pelo homem, é a utilização de espécies nativas na arborização urbana. |
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Soldateli, AndresaBrack, Paulo2013-08-02T01:46:33Z2012http://hdl.handle.net/10183/76595000871199A perda de hábitat é uma das maiores ameaças à biodiversidade. A região litorânea do Rio Grande do Sul sofre grande pressão devido à urbanização acelerada, consequentemente, seus habitats naturais ficam cada vez mais escassos. A Planície Costeira no Rio Grande do Sul, e os ambientes de restinga sobre ela estabelecidos, são frágeis devido sua formação geológica recente. Assim, os distúrbios causados pelas atividades humanas ameaçam cada vez mais essa região. A vegetação de restinga vem sendo objeto de vários estudos, no entanto, pouco se sabe sobre o componente arbóreo-arborescente existente no município de Imbé. Estudos mais aprofundados auxiliam no conhecimento da composição florística e do estado de preservação da vegetação, podendo ainda servir como base para a utilização de espécies nativas na arborização urbana. Este estudo visou conhecer a composição florística do componente arbóreo das formações florestais e remanescentes do município de Imbé-RS (29° 57′ 37″ S / 50° 7′ 43″ W) e arredores, a concepção da importância da conservação da biodiversidade nativa e incentivar o uso de espécies nativas na arborização urbana. Para a coleta de dados foram realizados quatro excursões a campo, em cinco remanescentes florestais. Três pontos dentro dos limites do município de Imbé (bairro Morada do Sol -29° 56’ 40,02” S / 50° 07’ 39,19” W; CECLIMAR/UFRGS 29° 58’ 25, 57” S / 50° 08’ 15,95” W; Sítio Banhado Grande -29° 55’ 26,6” S / 50° 07’ 14,9” W), dois pontos em áreas dos municípios vizinhos Tramandaí (29° 59’ 25,0” S / 50° 11’ 30,0” W) e Osório (29° 52’ 56,15” S / 50° 06’ 20,84” W). Para o levantamento da vegetação arbórea ou arborescente utilizou-se o método expedito por caminhamento. Foram encontradas 50 diferentes espécies distribuídas em 26 famílias, sendo Myrtaceae a mais abundante. Espécies raras, ameaçadas de extinção e/ou protegidas foram encontradas em todos os remanescentes analisados. O índice de similaridade de Jaccard foi estimado para comparação entre os remanescentes. Conclusões obtidas neste trabalho de poucos remanescentes encontrados assim como presença de espécies ameaçadas seguem a linha da urgente necessidade de cessar a destruição das poucas áreas que ainda detêm vegetação nativa. É imprescindível a necessidade do interesse público em preservar o que restou e desacelerar a invasão urbana das áreas naturais. Dentre as sugestões para aproximar a população à biodiversidade nativa e para minimizar os tantos impactos causados pelo homem, é a utilização de espécies nativas na arborização urbana.Habitat loss is a major threat to biodiversity. The coastal region of Rio Grande do Sul suffers great pressure due to rapid urbanization, consequently, their natural habitats are increasingly scarce. The coastal plain of Rio Grande do Sul, and the environments of sandbank established under it, are fragile due to its recent geological formation. So, the disturbances caused by human activities increasingly threaten this region. The sandbank vegetation has been the subject of several studies, however, little is known on the tree-arborescent vegetation existent in the town of Imbé. Depth studies may provide knowledge of the floristic composition and state of preservation of vegetation and can also serve as a base for the use of native species in urban forestry. This study aimed to know the floristic composition of the arboreal component of the forest and remnants the city of Imbé-RS (29 ° 57 '37 "S / 50 ° 7' 43" W) and surroundings, the conception of the importance of the conservation of native biodiversity and encourage the use of native species in urban forestry. For the data collection were carried out four field trips in five of the remaining trees and arborescent vegetation. Three points within the limits of the municipality of Imbé (Morada do Sol neighborhood -29 ° 56 '40.02 "S / 50 ° 07' 39.19" W; Ceclimar / UFRGS 29 ° 58 '25, 57' S / 50 ° 08 '15.95 "W; Banhado Grande Ranch -29 ° 55' 26.6" S / 50 ° 07 '14.9 "W), two points in areas of the neighboring municipalities Tramandaí (29 ° 59' 25.0" S / 50 ° 11 '30.0 "W) and Osório (29 ° 52' 56.15" S / 50 ° 06 '20.84' W). For the survey of arboreal or arborescent vegetation we used the method by expedited pathway. We found 50 different species in 26 families, being the most abundant Myrtaceae. Rare and / or endangered and / or protected were found in every remaining analyzed. The Jaccard similarity index was analyzed to compare the remaining. Conclusions of this study found few remaining well as the presence of threatened species follow the line of the urgent need to stop the destruction of the few areas that still have native vegetation. It is indispensable the necessity of the public interest in preserving what’s left and slows the invasion of urban natural areas. Among the suggestions to approach the population of native biodiversity and to minimize so many impacts caused by man, is the use of native species in urban forestry.application/pdfporArborizaçãoConservação da vegetaçãoVegetação de restingasImbé (RS)RestingaThreatsPreservationAfforestationLevantamento do componente arbóreo no Município de Imbé-RS, visando à conservação da biodiversidade e a arborização urbanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2012Ciências Biológicas: Ênfase em Gestão Ambiental, Marinha e Costeira: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000871199.pdf000871199.pdfTexto completoapplication/pdf8190449http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76595/1/000871199.pdfe6f2c6056392b8b001e0f7ffa1813716MD51TEXT000871199.pdf.txt000871199.pdf.txtExtracted Texttext/plain113261http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76595/2/000871199.pdf.txt60b09174d0c3dbb3629a8d626a897670MD52THUMBNAIL000871199.pdf.jpg000871199.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg969http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76595/3/000871199.pdf.jpgb0e758f4f1b15e8bf0473a97c3971571MD5310183/765952022-09-24 04:58:42.934753oai:www.lume.ufrgs.br:10183/76595Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-24T07:58:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A perda de hábitat é uma das maiores ameaças à biodiversidade. A região litorânea do Rio Grande do Sul sofre grande pressão devido à urbanização acelerada, consequentemente, seus habitats naturais ficam cada vez mais escassos. A Planície Costeira no Rio Grande do Sul, e os ambientes de restinga sobre ela estabelecidos, são frágeis devido sua formação geológica recente. Assim, os distúrbios causados pelas atividades humanas ameaçam cada vez mais essa região. A vegetação de restinga vem sendo objeto de vários estudos, no entanto, pouco se sabe sobre o componente arbóreo-arborescente existente no município de Imbé. Estudos mais aprofundados auxiliam no conhecimento da composição florística e do estado de preservação da vegetação, podendo ainda servir como base para a utilização de espécies nativas na arborização urbana. Este estudo visou conhecer a composição florística do componente arbóreo das formações florestais e remanescentes do município de Imbé-RS (29° 57′ 37″ S / 50° 7′ 43″ W) e arredores, a concepção da importância da conservação da biodiversidade nativa e incentivar o uso de espécies nativas na arborização urbana. Para a coleta de dados foram realizados quatro excursões a campo, em cinco remanescentes florestais. Três pontos dentro dos limites do município de Imbé (bairro Morada do Sol -29° 56’ 40,02” S / 50° 07’ 39,19” W; CECLIMAR/UFRGS 29° 58’ 25, 57” S / 50° 08’ 15,95” W; Sítio Banhado Grande -29° 55’ 26,6” S / 50° 07’ 14,9” W), dois pontos em áreas dos municípios vizinhos Tramandaí (29° 59’ 25,0” S / 50° 11’ 30,0” W) e Osório (29° 52’ 56,15” S / 50° 06’ 20,84” W). Para o levantamento da vegetação arbórea ou arborescente utilizou-se o método expedito por caminhamento. Foram encontradas 50 diferentes espécies distribuídas em 26 famílias, sendo Myrtaceae a mais abundante. Espécies raras, ameaçadas de extinção e/ou protegidas foram encontradas em todos os remanescentes analisados. O índice de similaridade de Jaccard foi estimado para comparação entre os remanescentes. Conclusões obtidas neste trabalho de poucos remanescentes encontrados assim como presença de espécies ameaçadas seguem a linha da urgente necessidade de cessar a destruição das poucas áreas que ainda detêm vegetação nativa. É imprescindível a necessidade do interesse público em preservar o que restou e desacelerar a invasão urbana das áreas naturais. Dentre as sugestões para aproximar a população à biodiversidade nativa e para minimizar os tantos impactos causados pelo homem, é a utilização de espécies nativas na arborização urbana. |
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