Percepções de profissionais de medicina sobre questões de gênero, sexualidade e saúde da população transexual e travesti, na Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pelegrini, Geferson
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Siqueira, Geovana do Rosário, Ramos, Louise Jara
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/237416
Resumo: São notáveis várias barreiras de acesso à serviços de saúde vividos pela população trans. Partindo de uma perspectiva teórica de despatologização das identidades transexuais e travestis, este estudo analisou algumas percepções, contato, vínculo, habilidades de atender principais demandas, dos profissionais de medicina que atuam na Atenção Primária à Saúde no município de Porto Alegre sobre a saúde dessa população. Além disso, também realizou-se um breve levantamento sociodemográfico das pessoas participantes. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo. Foram aplicados questionários aos profissionais em duas instituições de referência: Grupo Hospitalar Conceição e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de Novembro a Dezembro de 2021. Os resultados foram que a maioria das(os) profissionais se sentem capacitados para atendimento da população trans, porém não se sente capacitada para prescrição de hormonização e também não possuem vínculo com pessoas trans em seus territórios. A maioria não teve contato com a temática na formação, o espaço que mais se apresentaram discussões foi durante a residência. Conclui-se que os profissionais possuem poucos espaços formais de formação na temática e não se sentem capacitados para prescrever hormonização.
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spelling Pelegrini, GefersonSiqueira, Geovana do RosárioRamos, Louise JaraGiugliani, CamilaVicari, ViniciusTizianel, Gabriela2022-04-19T04:38:50Z2021http://hdl.handle.net/10183/237416001139488São notáveis várias barreiras de acesso à serviços de saúde vividos pela população trans. Partindo de uma perspectiva teórica de despatologização das identidades transexuais e travestis, este estudo analisou algumas percepções, contato, vínculo, habilidades de atender principais demandas, dos profissionais de medicina que atuam na Atenção Primária à Saúde no município de Porto Alegre sobre a saúde dessa população. Além disso, também realizou-se um breve levantamento sociodemográfico das pessoas participantes. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo. Foram aplicados questionários aos profissionais em duas instituições de referência: Grupo Hospitalar Conceição e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de Novembro a Dezembro de 2021. Os resultados foram que a maioria das(os) profissionais se sentem capacitados para atendimento da população trans, porém não se sente capacitada para prescrição de hormonização e também não possuem vínculo com pessoas trans em seus territórios. A maioria não teve contato com a temática na formação, o espaço que mais se apresentaram discussões foi durante a residência. Conclui-se que os profissionais possuem poucos espaços formais de formação na temática e não se sentem capacitados para prescrever hormonização.Several barriers accessing health services experienced by trans population are notable. Looking from a theoretical perspective of depathologization of transsexual and transvestite identities, this study analyzed responses of medical professionals working in Primary Health Care in the city of Porto Alegre, about perceptions, contact, bond, skills to solve the main demands of this population. In addition, a brief sociodemographic survey of the participating people was also carried out. This is a quantitative, cross-sectional and descriptive study. Questionnaires were applied to professionals in two reference institutions: Grupo Hospitalar Conceição and Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from November to December 2021. The results were that most professionals feel qualified to care for the trans population, however, they do not feel qualified to prescribe hormone therapy and they also do not have a bond with trans people in their territories. Most did not have contact with the theme during training, the space that most discussions were presented was during the residency. It is concluded that professionals have few formal training spaces on the subject and do not feel qualified to prescribe hormone therapy.application/pdfporPessoal de saúdeAtenção primária à saúdeTransexualidadeMinorias sexuais e de gêneroIdentidade de gêneroTranssexualitySexual and gender minoritiesGender identityFamily practicePrimary health carePercepções de profissionais de medicina sobre questões de gênero, sexualidade e saúde da população transexual e travesti, na Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre, Rio Grande do SulPerceptions of medical professionals on issues of gender, sexuality and health of the transsexual and transvestite population, in Primary Health Care in Porto Alegre, Rio Grande do Sul info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2021especializaçãoPrograma de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001139488.pdf.txt001139488.pdf.txtExtracted Texttext/plain26008http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237416/2/001139488.pdf.txt49b08f3e288c200a478175e7cc7e08fcMD52ORIGINAL001139488.pdfTexto completoapplication/pdf205539http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237416/1/001139488.pdfbc33164ebad7c144da9dd569ae498a25MD5110183/2374162023-05-26 03:29:51.365303oai:www.lume.ufrgs.br:10183/237416Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-05-26T06:29:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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