Petrografia e geoquíimca dos metacarbonatos do Complexo Batovi no Escudo Sul-Rio-Grandense como ferramenta de análise paleoambiental

• Autor(a) principal: Horn, Ana Carolina
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/205192
• topic: Geoquímica; Petrografia; Complexo batovi; Isótopos; Batovi Complex; Geochemistry; Metacarbonates; Isotopes

Escudo Sul-rio-grandense apresenta diversas ocorrências de rochas metassedimentares, como metacarbonatos e xistos, a partir das quais informações sobre eventos de sedimentação e metamorfismo podem ser inferidos, auxiliando no entendimento da estratigrafia de bacias sedimentares e no contexto da evolução geológica local. O Complexo Batovi, situado na cidade de São Gabriel, no estado do Rio Grande do Sul, é uma dessas ocorrências, cujos registros podem ser observados associados ao Lineamento de Ibaré, no limite entre os Terrenos Taquarembó e São Gabriel. O Complexo Batovi é formado por rochas metassedimentares de origem siliciclástica, vulcanoclástica e química, intercaladas com rochas vulcânicas e graníticas subordinadas. Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo de apresentar uma caracterização petrográfica e geoquímica da ocorrência de metacarbonatos do Complexo Batovi. Dados geoquímicos indicam a classificação dos metacarbonatos como calcito-dolomíticos a dolomíticos. Os valores de δ13C e δ18O auxiliam na identificação do caráter primário ou secundário da composição isotópica dos carbonatos, além da correlação com as variações temporais das razões de δ13C e δ18O das águas dos mares durante o Neoproterozoico, possibilitando uma inferência da idade de sedimentação. Também são relatados dados do conteúdo fossilífero presente nos metacarbonatos, classificados como microbialitos de idade pré-cambriana. A integração dos dados geológicos, geoquímicos e fossilíferos dos metacarbonatos do Complexo Batovi, tornaram possível a interpretação do contexto paleoambiental como uma plataforma carbonática com influência de marés e o respectivo modelo deposicional.