A produção de hidrogênio verde no refino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vogt, João Carlos Haas
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/265875
Resumo: Cresce no mundo a busca por soluções que conduzam a descarbonização da economia. Muitos países se comprometeram a uma descarbonização profunda de suas economias até 2050 de acordo com o Acordo de Paris. O hidrogênio é considerado por muitos autores e governos como uma peça importante neste sentido. Atualmente, mais de 90% da produção de hidrogênio provém de origens fósseis. O Brasil já possui um parque instalado de hidrogênio e a principal técnica é a reforma a vapor de hidrocarbonetos. O fato de o Brasil ser um dos maiores produtores de etanol do mundo, bem como a logística eficiente, contribuem para o etanol ser um candidato a produção do chamado hidrogênio verde. A técnica de reforma a vapor pode ser adaptada para o processamento de biocombustíveis com alterações pouco complexas e já há licenciadores oferecendo a tecnologia. É uma oportunidade de relativo baixo custo para implantação. O etanol pode ser processado de forma total ou junto com hidrocarbonetos. Isto ajuda a dar flexibilidade na operação da unidade de acordo com o cenário de custos da matérias-primas. O hidrogênio verde a partir do etanol apresenta custo competitivo se comparado ao hidrogênio produzido a partir da eletrólise. Ao compararmos com a obtenção de hidrogênio a partir da reforma a vapor do gás natural e hidrocarbonetos, se justificaria apenas em cenários de preços bastante elevados do gás natural. A segurança energética, a aplicação para créditos de carbono e aplicação em outros combustíveis de baixo teor de carbono podem justificar o investimento e a técnica atualmente. Ressalta-se que a tecnologia de reforma a vapor é considerada madura tecnologicamente e confiável, o que diminui incertezas aos produtores.
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