Impacto da falta de informações para a análise de limites de crédito de micro e pequenas empresas : um estudo de caso na agência Lavras do Sul (RS)

• Autor(a) principal: Moura, Maurício Viegas
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/14142
• topic: Sistemas de informação : Administração; Micro e pequenas empresas; Crédito; Banco do Brasil.

Este estudo busca mostrar as dificuldades das micro e pequenas empresas, clientes da agência do Banco do Brasil, agência de Lavras do Sul, em obter apoio creditício de acordo com suas reais condições de pagamento. A hipótese que se pretende investigar é a de que essa dificuldade é gerada pela falta de informação adequada para a metodologia de análise de crédito realizada pelo banco. Ou seja, no fornecimento de dados financeiros, as empresas omitem informações. Tal omissão é justificada, na maioria das vezes, pela redução na incidência de impostos. Essa dificuldade, portanto, não é gerada em virtude do banco ter limitado as condições de financiamento e sim porque as informações declaradas pela empresa não são precisas, sendo esse dado essencial para um correto enquadramento dos limites. Para realização da pesquisa e sustentação da hipótese inicial, foi realizada uma abordagem qualitativa, em que os questionários foram coletados junto a vinte empresas da agência que possuem limite de crédito aprovado e que utilizam alguma linha de crédito disponibilizada pelo banco. Todas as empresas entrevistadas fazem parte do mesmo segmento: varejo com porte de micro e pequena empresa. Verificou-se assim que 75% delas responderam que já deixaram de realizar algum tipo de negócio por falta de crédito junto ao banco e 50% delas afirmam que informam corretamente e o principal motivo para a informação não estar de acordo é o fato de que a mesma justifica a economia com impostos sobre as vendas. Com referência a abertura de sugestões na pesquisa, destaca-se como principal reivindicação à queda de juros e burocracia nas análises, falta de linhas ou limites de capital de giro, e o fato de que o banco não considera o tempo de conta.