N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Didoné, Eduardo Chaise
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Cerski, Carlos Thadeu Schmidt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/19606
Resumo: Objetivos: A isquemia tem sido utilizada na cirurgia hepática desde o início do século. Embora possibilite a diminuição da perda sangüínea durante as ressecções e a manutenção do órgão à espera de um transplante, a ausência de perfusão traz como conseqüência um dano ao órgão, que se amplifica por ocasião da sua reoxigenação. A N-Acetilcisteína é uma droga capaz de repor os estoques celulares de glutationa, um antioxidante fundamental no controle das lesões resultantes do restabelecimento da perfusão sangüínea, esperando-se dessa forma que diminua a lesão acima descrita. Com o propósito de avaliar a capacidade da N-Acetilcisteína reduzir o dano hepático, utilizou-se um modelo murino de isquemia e reperfusão normotérmica. Método: Foram utilizados vinte ratos Wistar fêmeas, divididos em dois grupos. No grupo tratado, 400mg/kg de N-Acetilcisteína foram administrados pela via intravenosa, 15 minutos antes do clampeamento do pedículo do lobo esquerdo por 90 minutos. No grupo controle foi administrado o volume equivalente de solução fisiológica. Foi estabelecido um período de quatro horas de reperfusão, após o qual os animais foram sacrificados para a realização de análise histopatológica do lobo esquerdo com coloração de Hematoxilina-Eosina. A lesão tecidual foi quantificada quanto à presença de congestão, esteatose e necrose. Resultados: O estudo evidenciou a capacidade de a N-Acetilcisteína diminuir significativamente a congestão. Não houve diferenças quanto à presença de esteatose e necrose. Conclusão: Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o uso prévio da N-Acetilcisteína nos processos de isquemia e reperfusão, em normotermia, é capaz de diminuir a congestão hepática. A N-Acetilcisteína não diminui a presença de esteatose e necrose.
id UFRGS-2_40a9afae086f0f20e3e24ced48f407fe
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/19606
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Didoné, Eduardo ChaiseCerski, Carlos Thadeu Schmidt2010-04-16T09:10:52Z20020100-6991http://hdl.handle.net/10183/19606000352290Objetivos: A isquemia tem sido utilizada na cirurgia hepática desde o início do século. Embora possibilite a diminuição da perda sangüínea durante as ressecções e a manutenção do órgão à espera de um transplante, a ausência de perfusão traz como conseqüência um dano ao órgão, que se amplifica por ocasião da sua reoxigenação. A N-Acetilcisteína é uma droga capaz de repor os estoques celulares de glutationa, um antioxidante fundamental no controle das lesões resultantes do restabelecimento da perfusão sangüínea, esperando-se dessa forma que diminua a lesão acima descrita. Com o propósito de avaliar a capacidade da N-Acetilcisteína reduzir o dano hepático, utilizou-se um modelo murino de isquemia e reperfusão normotérmica. Método: Foram utilizados vinte ratos Wistar fêmeas, divididos em dois grupos. No grupo tratado, 400mg/kg de N-Acetilcisteína foram administrados pela via intravenosa, 15 minutos antes do clampeamento do pedículo do lobo esquerdo por 90 minutos. No grupo controle foi administrado o volume equivalente de solução fisiológica. Foi estabelecido um período de quatro horas de reperfusão, após o qual os animais foram sacrificados para a realização de análise histopatológica do lobo esquerdo com coloração de Hematoxilina-Eosina. A lesão tecidual foi quantificada quanto à presença de congestão, esteatose e necrose. Resultados: O estudo evidenciou a capacidade de a N-Acetilcisteína diminuir significativamente a congestão. Não houve diferenças quanto à presença de esteatose e necrose. Conclusão: Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o uso prévio da N-Acetilcisteína nos processos de isquemia e reperfusão, em normotermia, é capaz de diminuir a congestão hepática. A N-Acetilcisteína não diminui a presença de esteatose e necrose.application/pdfporRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Rio de Janeiro. Vol. 29, n. 4 (jul./ago. 2002), p. 191-196Isquemia hepáticaReperfusãoAcetilcisteínaN-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimentalinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000352290.pdf000352290.pdfTexto completoapplication/pdf37719http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/1/000352290.pdf209f59d0cf7d076ea86c3ae8869efaa2MD51TEXT000352290.pdf.txt000352290.pdf.txtExtracted Texttext/plain23764http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/2/000352290.pdf.txt7f192e180652100a8816b6f179a4908dMD52THUMBNAIL000352290.pdf.jpg000352290.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1867http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/3/000352290.pdf.jpg9bba1469849deeb716fe7bc81b6a6fb2MD5310183/196062023-07-02 03:40:54.720069oai:www.lume.ufrgs.br:10183/19606Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-07-02T06:40:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
title N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
spellingShingle N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
Didoné, Eduardo Chaise
Isquemia hepática
Reperfusão
Acetilcisteína
title_short N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
title_full N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
title_fullStr N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
title_full_unstemmed N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
title_sort N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão : estudo experimental
author Didoné, Eduardo Chaise
author_facet Didoné, Eduardo Chaise
Cerski, Carlos Thadeu Schmidt
author_role author
author2 Cerski, Carlos Thadeu Schmidt
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Didoné, Eduardo Chaise
Cerski, Carlos Thadeu Schmidt
dc.subject.por.fl_str_mv Isquemia hepática
Reperfusão
Acetilcisteína
topic Isquemia hepática
Reperfusão
Acetilcisteína
description Objetivos: A isquemia tem sido utilizada na cirurgia hepática desde o início do século. Embora possibilite a diminuição da perda sangüínea durante as ressecções e a manutenção do órgão à espera de um transplante, a ausência de perfusão traz como conseqüência um dano ao órgão, que se amplifica por ocasião da sua reoxigenação. A N-Acetilcisteína é uma droga capaz de repor os estoques celulares de glutationa, um antioxidante fundamental no controle das lesões resultantes do restabelecimento da perfusão sangüínea, esperando-se dessa forma que diminua a lesão acima descrita. Com o propósito de avaliar a capacidade da N-Acetilcisteína reduzir o dano hepático, utilizou-se um modelo murino de isquemia e reperfusão normotérmica. Método: Foram utilizados vinte ratos Wistar fêmeas, divididos em dois grupos. No grupo tratado, 400mg/kg de N-Acetilcisteína foram administrados pela via intravenosa, 15 minutos antes do clampeamento do pedículo do lobo esquerdo por 90 minutos. No grupo controle foi administrado o volume equivalente de solução fisiológica. Foi estabelecido um período de quatro horas de reperfusão, após o qual os animais foram sacrificados para a realização de análise histopatológica do lobo esquerdo com coloração de Hematoxilina-Eosina. A lesão tecidual foi quantificada quanto à presença de congestão, esteatose e necrose. Resultados: O estudo evidenciou a capacidade de a N-Acetilcisteína diminuir significativamente a congestão. Não houve diferenças quanto à presença de esteatose e necrose. Conclusão: Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o uso prévio da N-Acetilcisteína nos processos de isquemia e reperfusão, em normotermia, é capaz de diminuir a congestão hepática. A N-Acetilcisteína não diminui a presença de esteatose e necrose.
publishDate 2002
dc.date.issued.fl_str_mv 2002
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2010-04-16T09:10:52Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/19606
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0100-6991
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000352290
identifier_str_mv 0100-6991
000352290
url http://hdl.handle.net/10183/19606
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Rio de Janeiro. Vol. 29, n. 4 (jul./ago. 2002), p. 191-196
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/1/000352290.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/2/000352290.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/19606/3/000352290.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 209f59d0cf7d076ea86c3ae8869efaa2
7f192e180652100a8816b6f179a4908d
9bba1469849deeb716fe7bc81b6a6fb2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817724795857403904