Saúde das mulheres indígenas no Brasil : uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcolino, Denize Leticia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/55289
Resumo: O presente estudo é uma revisão integrativa de pesquisa, baseada na metodologia proposta por Cooper (1982), que objetivou conhecer os temas dos estudos sobre a saúde das mulheres indígenas no Brasil. A amostra do estudo contou com 15 artigos científicos pesquisados na base de dados LILACS e publicados entre janeiro de 2005 a dezembro de 2011. A revisão possibilitou a identificação de oito temas relacionados à saúde das mulheres indígenas, sendo dois estudos realizados somente com indivíduos do sexo feminino e os demais incluíram ambos os sexos. Os temas mais frequentes foram perfil metabólico e antropométrico e estado nutricional, e saúde bucal. Outros temas encontrados foram vírus da Hepatite B, C e D, lesão do ligamento cruzado anterior, anemia, câncer de mama, anticorpos do vírus da Varicela-Zoster, Diabete Mellitus e tolerância à glicose respectivamente. Foi possível perceber a escassez de pesquisas brasileiras que abordassem a temática saúde das mulheres indígenas, principalmente quando se trata de questões referentes ao ciclo gravídico puerperal, fecundidade, planejamento familiar, ginecologia, gênero, cultura entre outras que são relevantes na saúde da mulher. A partir da análise dos estudos, verificou-se que as mulheres indígenas estudadas apresentam presença de fatores protetores para câncer de mama como aleitamento, multiparidade, ausência do uso de hormônios, o não tabagismo e não etilismo. Quanto aos demais estudos, foram constatadas alterações metabólicas e antropométricas entre as populações indígenas estudadas, foram observados indivíduos com excesso de peso, dislipidemias e elevação dos níveis pressóricos. A obesidade central foi encontrada em maior proporção nas mulheres da etnia Suyá. Esses achados se devem ao processo de transição epidemiológica e nutricional observado nas populações indígenas. Frente ao exposto, há necessidade de implementação de medidas que visem o controle e a prevenção da obesidade, como também de ações educativas que possam resgatar hábitos e estilo de vida tradicionais desses grupos, a fim de minimizar problemas relacionados à saúde.
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