Cooperação e relações entre grandes e pequenas empresas em parques tecnológicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/163221 |
Resumo: | O artigo apresenta um esboço interpretativo sobre os padrões das relações de cooperação interfirmas. A instalação de grandes empresas em Parques Tecnológicos configura-se como uma oportunidade de cooperação técnica e comercial para pequenas empresas. Partindo-se do pressuposto de que o desenvolvimento econômico depende da aplicação da pesquisa básica e do conhecimento em inovação, a literatura aponta os Parques Tecnológicos como ambientes de interação técnica e econômica entre empresas e instituições de pesquisa. No caso brasileiro, o Estado possui papel fundamental, promovendo políticas de desenvolvimento e programas de fomento à inovação, buscando induzir a formação de alianças técnicas e comerciais nestes parques. A opção metodológica para a construção de tipos de cooperação foi por duas variáveis que estabeleceram a matriz de cooperação interfirmas: tipo e volume de ganhos (econômicos e tecnológicos) que as pequenas empresas possuem ao se aproximarem das grandes empresas. As diferentes formas de cooperação são observadas em dois Parques do Rio Grande do Sul. O esclavagismo é a relação contratual de subordinação da pequena empresa. No comensalismo, a grande empresa busca mãode- obra qualificada e a pequena aproveita-se de spillovers. A protocooperação gera redes e spin-offs entre as empresas. O mutualismo consiste na relação plena de cooperação. |
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Neves, Felipe MöllerMocelin, Daniel Gustavo2017-06-21T02:52:38Z20162236-6725http://hdl.handle.net/10183/163221001021792O artigo apresenta um esboço interpretativo sobre os padrões das relações de cooperação interfirmas. A instalação de grandes empresas em Parques Tecnológicos configura-se como uma oportunidade de cooperação técnica e comercial para pequenas empresas. Partindo-se do pressuposto de que o desenvolvimento econômico depende da aplicação da pesquisa básica e do conhecimento em inovação, a literatura aponta os Parques Tecnológicos como ambientes de interação técnica e econômica entre empresas e instituições de pesquisa. No caso brasileiro, o Estado possui papel fundamental, promovendo políticas de desenvolvimento e programas de fomento à inovação, buscando induzir a formação de alianças técnicas e comerciais nestes parques. A opção metodológica para a construção de tipos de cooperação foi por duas variáveis que estabeleceram a matriz de cooperação interfirmas: tipo e volume de ganhos (econômicos e tecnológicos) que as pequenas empresas possuem ao se aproximarem das grandes empresas. As diferentes formas de cooperação são observadas em dois Parques do Rio Grande do Sul. O esclavagismo é a relação contratual de subordinação da pequena empresa. No comensalismo, a grande empresa busca mãode- obra qualificada e a pequena aproveita-se de spillovers. A protocooperação gera redes e spin-offs entre as empresas. O mutualismo consiste na relação plena de cooperação.The article presents an interpretative outline on the patterns of inter-firm cooperation relations. Installation of large companies in Science Parks appears as an opportunity for technical and commercial cooperation for small companies. Assuming that, economic development depends on the application of basic research and knowledge into innovation, the literature points out the Science Parks as technical and economic interaction environments between companies and research institutions. In the Brazilian case, State has played key role in promoting development policies and fomentation programs for innovation, trying to induce the formation of technical and commercial alliances in these parks. The methodological option for the construction of cooperation types was for two variables that established the inter-firm cooperation matrix: type and volume of gains (economic and technological) that small companies have to approach large companies. Different forms of cooperation are observed in two Parks in Rio Grande do Sul. “Esclavagismo” is the subordination’s contractual relationship of small company. In “comensalismo”, the large company seeks skilled labor and the small takes advantage of spillovers. “Protocooperação” generates networks and spin-offs between companies. “Mutualismo” is the relationship of full cooperation.application/pdfporSéculo XXI. Santa Maria, RS. Vol. 6, n. 2 (jul./dez. 2016), p. 157-195CooperaçãoParque tecnológicoEstadoEmpresariadoSociedadeInter-firm cooperationScience parksSpin-offsSpilloversCooperação e relações entre grandes e pequenas empresas em parques tecnológicosCooperation and relationships between large and small firms in science parks info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001021792.pdf001021792.pdfTexto completoapplication/pdf512195http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163221/1/001021792.pdfa60608b326bfca8fd9f08a0f3aa7f8c1MD51TEXT001021792.pdf.txt001021792.pdf.txtExtracted Texttext/plain91049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163221/2/001021792.pdf.txtc3eb89ec03d751f700e077f6a244e621MD52THUMBNAIL001021792.pdf.jpg001021792.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1782http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163221/3/001021792.pdf.jpg33efbcead1c47a6b58bc6f1f98fc9861MD5310183/1632212023-10-12 03:33:08.934684oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163221Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-12T06:33:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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