Implantes osseointegrados na infância e adolescência : uma revisão de literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/125817 |
Resumo: | Tradicionalmente, a colocação de implantes em crianças e adolescentes não é recomendada. Porém, em certas situações clínicas esse tratamento resulta em inúmeras vantagens. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão na literatura a respeito da colocação de implantes em pacientes em crescimento, do prognóstico de tais procedimentos, além de descrever cenários clínicos onde esses princípios foram aplicados. Foi avaliada a validade da investigação do uso de implantes em crianças e adolescentes. Estudos em animais e humanos foram avaliados em relação ao comportamento dos implantes no crescimento maxilar e mandibular. Poucos estudos clínicos foram conduzidos avaliando o uso de implantes na infância e adolescência, sendo que a maioria mostra que os implantes atuam como dentes anquilosados, resultando em diferentes níveis de infra-oclusão protética. Assim, a abordagem mais conservadora seria a colocação dos implantes osseointegrados após o fim do crescimento dental e esquelético. Entretanto, alguns estudos mostram o tratamento de crianças com displasia ectodérmica, que apresentam edentulismo total ou parcial, através do uso de implantes. Foi observado nesta amostra pouco crescimento alveolar na região anterior da mandíbula em pacientes edêntulos. A confecção da prótese definitiva sobre o implante deve ser realizada somente após o final do crescimento, mas seu acompanhamento clínico é fundamental, pois mesmo após os 18 anos, os dentes continuam em leve movimento de erupção. Outras possibilidades de tratamento de pacientes jovens ainda em fase de crescimento através do uso de miniimplantes e implantes provisórios são considerados pela literatura, porém mais estudos são necessários sobre estas opções terapêuticas. |
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Dinato, Thiago RevillionAraujo, Fernando Borba de2015-08-26T09:04:29Z2010http://hdl.handle.net/10183/125817000967362Tradicionalmente, a colocação de implantes em crianças e adolescentes não é recomendada. Porém, em certas situações clínicas esse tratamento resulta em inúmeras vantagens. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão na literatura a respeito da colocação de implantes em pacientes em crescimento, do prognóstico de tais procedimentos, além de descrever cenários clínicos onde esses princípios foram aplicados. Foi avaliada a validade da investigação do uso de implantes em crianças e adolescentes. Estudos em animais e humanos foram avaliados em relação ao comportamento dos implantes no crescimento maxilar e mandibular. Poucos estudos clínicos foram conduzidos avaliando o uso de implantes na infância e adolescência, sendo que a maioria mostra que os implantes atuam como dentes anquilosados, resultando em diferentes níveis de infra-oclusão protética. Assim, a abordagem mais conservadora seria a colocação dos implantes osseointegrados após o fim do crescimento dental e esquelético. Entretanto, alguns estudos mostram o tratamento de crianças com displasia ectodérmica, que apresentam edentulismo total ou parcial, através do uso de implantes. Foi observado nesta amostra pouco crescimento alveolar na região anterior da mandíbula em pacientes edêntulos. A confecção da prótese definitiva sobre o implante deve ser realizada somente após o final do crescimento, mas seu acompanhamento clínico é fundamental, pois mesmo após os 18 anos, os dentes continuam em leve movimento de erupção. Outras possibilidades de tratamento de pacientes jovens ainda em fase de crescimento através do uso de miniimplantes e implantes provisórios são considerados pela literatura, porém mais estudos são necessários sobre estas opções terapêuticas.Traditionally, it has not been recommended implant placement in children and adolescents. However, in certain clinical situations this treatment would result in several advantages. The presentation will review relevant information in the literature regarding implant placement in the growing child, prognosis of such types of procedures and a description of clinical scenarios where the principles were applied. The validity of research on the use of implant in children and adolescents was assessed. Both animal and human studies were evaluated regarding implant behavior in maxillary and mandibular growth. Few studies have been conducted on the use of implants in the growing child. Studies showed that the implant acts as an ankylosed tooth, resulting in varying degrees of infraocclusion. Thus, the most conservative approach is to provide the implant portion of treatment after completion of dental and skeletal growth. However, some studies show the treatment of children with ectodermal dysplasia, who have few or no teeth. In these cases, two implants are placed in mandibular anterior area, where the dynamic growth pattern exists as other areas, but alveolar growth appears minimal when no teeth are present. The final prosthesis must be finalized by the end of maxillofacial growth, but its monitoring is essential, since even after 18 years old teeth continues erupting. Furthermore, there are some other treatment alternatives for the growing patient, such as mini-implants and provisional implants, but additional studies are necessary in this area.application/pdfporOsseointegraçãoImplantes dentáriosOdontopediatriaDental implantsChildAdolescentMaxillofacial developmentImplantes osseointegrados na infância e adolescência : uma revisão de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2010Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000967362.pdf000967362.pdfTexto completoapplication/pdf149244http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/125817/1/000967362.pdfd096158df5e07ca323c96952ca02c66fMD51TEXT000967362.pdf.txt000967362.pdf.txtExtracted Texttext/plain31300http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/125817/2/000967362.pdf.txt1f8959b11cf4716e29e3c98fd9788627MD52THUMBNAIL000967362.pdf.jpg000967362.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/125817/3/000967362.pdf.jpg520368a1ae62f13a4c834c0089123136MD5310183/1258172018-10-15 07:53:22.537oai:www.lume.ufrgs.br:10183/125817Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T10:53:22Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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