Análise de incompatibilidades de medicamentos intravenosos no Centro de Tratamento Intensivo Adulto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pagano, Cassia Garcia Moraes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/26794
Resumo: Introdução: As incompatibilidades medicamentosas quando ocorrem são consideradas erro de medicação, e o produto resultante pode afetar a eficácia e a segurança da terapia, sendo que conhecer seus fundamentos pode ajudar a prevenir sua ocorrência diminuindo, assim, seus riscos. Objetivo: Identificar e quantificar as incompatibilidades físico-químicas entre medicamentos administrados através da via intravenosa em pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), observar a possibilidade de orientações farmacêuticas para a administração dos medicamentos incompatíveis e construir um referencial bibliográfico sobre os mesmos. Metodologia: Estudo longitudinal retrospectivo, no qual foram avaliadas as prescrições de Março a Maio de 2010, a partir dos prontuários eletrônicos, verificando a ocorrência de incompatibilidades medicamentosas entre as formas farmacêuticas intravenosas. Resultados: Foram analisadas 65 prescrições médicas, destas 51 apresentaram incompatibilidade entre os medicamentos. A média de medicamentos intravenosos foi de 7 (DP±1,58) por prescrição. Foram identificadas 177 incompatibilidades entre 35 medicamentos diferentes, que levaram a 71 possibilidades de interação. Os medicamentos mais envolvidos nas incompatibilidades foram o Midazolam (18,08%) e a Insulina (10,45%). As incompatibilidades mais encontradas foram entre Midazolam e Piperacilina+Tazobactam (9,6%) e entre Insulina e Noradrenalina (7,9%). Das 51 prescrições que geraram orientação farmacêutica, 13 destas puderam ser realizadas pela equipe de enfermagem. Conclusão: A intervenção farmacêutica contribui para a diminuição da ocorrência de eventos adversos e na eficácia clínica relacionada.
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