Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Renata Pereira da
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Milach, Sandra Cristina Kothe, Federizzi, Luiz Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/77905
Resumo: A tolerância do arroz (Oryza sativa L.) ao frio no período reprodutivo é importante para garantir alto rendimento em ambientes com temperatura baixa. No entanto, a seleção em condições de campo não permite identificar fontes adequadas de tolerância e limita a seleção de linhas segregantes devido à temperatura variável. Este trabalho teve por objetivo definir uma metodologia capaz de distinguir genótipos de arroz quanto à sua tolerância ao frio no período reprodutivo quando avaliados sob temperatura controlada. O efeito do frio foi investigado em seis genótipos de arroz submetidos a 17°C por períodos variáveis de tempo (três, cinco, sete e dez dias) em dois estádios do período reprodutivo (microsporogênese e antese). A tolerância ao frio foi avaliada por meio da porcentagem de redução na exerção da panícula e na fertilidade de espiguetas. O resultados indicaram que avaliar a tolerância ao frio por meio da redução na exerção da panícula não permitiu separar genótipos tolerantes ao frio de genótipos sensíveis e, quando avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas, no mínimo sete dias foram necessários para diferenciar os genótipos quanto à tolerância ao frio. Eles foram mais sensíveis ao frio na antese que na microsporogênese e, como estes estádios foram altamente correlacionados, a seleção sob frio poderia ser feita somente neste estádio, que é de mais fácil determinação. Logo, a tolerância do arroz ao frio no período reprodutivo pode ser avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas devido à temperatura baixa (17°C) aplicada por sete dias no estádio de antese.
id UFRGS-2_41a0d073d7c2c08b6e1c6268bae9bf71
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/77905
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Cruz, Renata Pereira daMilach, Sandra Cristina KotheFederizzi, Luiz Carlos2013-09-11T01:45:47Z20060103-9016http://hdl.handle.net/10183/77905000541528A tolerância do arroz (Oryza sativa L.) ao frio no período reprodutivo é importante para garantir alto rendimento em ambientes com temperatura baixa. No entanto, a seleção em condições de campo não permite identificar fontes adequadas de tolerância e limita a seleção de linhas segregantes devido à temperatura variável. Este trabalho teve por objetivo definir uma metodologia capaz de distinguir genótipos de arroz quanto à sua tolerância ao frio no período reprodutivo quando avaliados sob temperatura controlada. O efeito do frio foi investigado em seis genótipos de arroz submetidos a 17°C por períodos variáveis de tempo (três, cinco, sete e dez dias) em dois estádios do período reprodutivo (microsporogênese e antese). A tolerância ao frio foi avaliada por meio da porcentagem de redução na exerção da panícula e na fertilidade de espiguetas. O resultados indicaram que avaliar a tolerância ao frio por meio da redução na exerção da panícula não permitiu separar genótipos tolerantes ao frio de genótipos sensíveis e, quando avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas, no mínimo sete dias foram necessários para diferenciar os genótipos quanto à tolerância ao frio. Eles foram mais sensíveis ao frio na antese que na microsporogênese e, como estes estádios foram altamente correlacionados, a seleção sob frio poderia ser feita somente neste estádio, que é de mais fácil determinação. Logo, a tolerância do arroz ao frio no período reprodutivo pode ser avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas devido à temperatura baixa (17°C) aplicada por sete dias no estádio de antese.Cold tolerance of rice (Oryza sativa L.) during the reproductive stage is important to guarantee high yield under low temperature environments. Field selection, however, does not allow identification of adequate tolerance sources and limits selection of segregating lines due to variable temperature. The objective of this study was to devise methods for distinguishing rice genotypes as to their cold tolerance at the reproductive stage when evaluated under controlled temperature. The effect of cold temperatures was investigated in six rice genotypes at 17°C for varying length of time (three, five, seven and ten days) at two reproductive stages (microsporogenesis and anthesis). Cold tolerance was measured as the percentage of reduction in panicle exsertion and in spikelet fertility. Evaluating cold tolerance through the reduction in panicle exsertion did not allow for the distinction between cold tolerant from cold sensitive genotypes and, when the reduction in spikelet fertility was considered, a minimum of seven days was required to differentiate the genotypes for cold tolerance. Genotypes were more sensitive to cold at anthesis than at microsporogenesis and, as these stages were highly correlated, cold screening could be performed at anthesis only, since it is easier to determine. Rice cold tolerance at the reproductive stage may be characterized by the reduction in spikelet fertility due to cold temperature (17°C) applied for seven days at anthesis.application/pdfporScientia agricola. Piracicaba. Vol. 63, n. 3 (maio/jun. 2006), p. 255-261ArrozCold temperatureMicrosporogenesisAnthesisPanicle exsertionSpikelet sterilityRice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environmentTolerância ao frio do arroz no estádio reprodutivo sob condições controladas info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000541528.pdf000541528.pdfTexto completo (inglês)application/pdf685229http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/1/000541528.pdf14bc474bf3f00cc389d0bac5cbf0bac1MD51TEXT000541528.pdf.txt000541528.pdf.txtExtracted Texttext/plain31019http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/2/000541528.pdf.txte0398664fa78eba63b5f83e189e42942MD52THUMBNAIL000541528.pdf.jpg000541528.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2129http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/3/000541528.pdf.jpg010cc5dcfff97f0ba69c3a75a6aa616aMD5310183/779052018-10-11 08:55:34.262oai:www.lume.ufrgs.br:10183/77905Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T11:55:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Tolerância ao frio do arroz no estádio reprodutivo sob condições controladas
title Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
spellingShingle Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
Cruz, Renata Pereira da
Arroz
Cold temperature
Microsporogenesis
Anthesis
Panicle exsertion
Spikelet sterility
title_short Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
title_full Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
title_fullStr Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
title_full_unstemmed Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
title_sort Rice cold tolerance at the reproductive stage in a controlled environment
author Cruz, Renata Pereira da
author_facet Cruz, Renata Pereira da
Milach, Sandra Cristina Kothe
Federizzi, Luiz Carlos
author_role author
author2 Milach, Sandra Cristina Kothe
Federizzi, Luiz Carlos
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Renata Pereira da
Milach, Sandra Cristina Kothe
Federizzi, Luiz Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Arroz
topic Arroz
Cold temperature
Microsporogenesis
Anthesis
Panicle exsertion
Spikelet sterility
dc.subject.eng.fl_str_mv Cold temperature
Microsporogenesis
Anthesis
Panicle exsertion
Spikelet sterility
description A tolerância do arroz (Oryza sativa L.) ao frio no período reprodutivo é importante para garantir alto rendimento em ambientes com temperatura baixa. No entanto, a seleção em condições de campo não permite identificar fontes adequadas de tolerância e limita a seleção de linhas segregantes devido à temperatura variável. Este trabalho teve por objetivo definir uma metodologia capaz de distinguir genótipos de arroz quanto à sua tolerância ao frio no período reprodutivo quando avaliados sob temperatura controlada. O efeito do frio foi investigado em seis genótipos de arroz submetidos a 17°C por períodos variáveis de tempo (três, cinco, sete e dez dias) em dois estádios do período reprodutivo (microsporogênese e antese). A tolerância ao frio foi avaliada por meio da porcentagem de redução na exerção da panícula e na fertilidade de espiguetas. O resultados indicaram que avaliar a tolerância ao frio por meio da redução na exerção da panícula não permitiu separar genótipos tolerantes ao frio de genótipos sensíveis e, quando avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas, no mínimo sete dias foram necessários para diferenciar os genótipos quanto à tolerância ao frio. Eles foram mais sensíveis ao frio na antese que na microsporogênese e, como estes estádios foram altamente correlacionados, a seleção sob frio poderia ser feita somente neste estádio, que é de mais fácil determinação. Logo, a tolerância do arroz ao frio no período reprodutivo pode ser avaliada por meio da redução na fertilidade de espiguetas devido à temperatura baixa (17°C) aplicada por sete dias no estádio de antese.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-09-11T01:45:47Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/77905
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0103-9016
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000541528
identifier_str_mv 0103-9016
000541528
url http://hdl.handle.net/10183/77905
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Scientia agricola. Piracicaba. Vol. 63, n. 3 (maio/jun. 2006), p. 255-261
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/1/000541528.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/2/000541528.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77905/3/000541528.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 14bc474bf3f00cc389d0bac5cbf0bac1
e0398664fa78eba63b5f83e189e42942
010cc5dcfff97f0ba69c3a75a6aa616a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224801693466624