Os cristãos-novos portugueses e o comércio de escravos no porto de Buenos Aires (c.1595-1640)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Gabriel Torelly Fraga Correa da
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/36950
Resumo: Entre 1595 e 1640, o Império espanhol buscou regular o fluxo de escravos africanos para suas possessões americanas por meio da concessão de contratos monopolistas. Durante todo o período, os comerciantes cristãos-novos portugueses foram os maiores arrematadores dos contratos, controlando o comércio negreiro e dinamizando as rotas escravistas afro-americanas. O presente trabalho tem por objetivo analisar as redes de relações tramadas por mercadores cristãos-novos portugueses ligados ao tráfico transatlântico de escravos, tomando como ponto de referência principal a cidade portuária de Buenos Aires, onde os lusitanos articularam um intenso comércio de contrabando e relações de cumplicidade com hispano-americanos. Considerando que o estatuto de cristão-novo era resultado das hierarquias de uma sociedade de Antigo Regime, buscamos refletir sobre as consequências dos arranjos sociais excludentes do universo peninsular na composição das redes de comércio no espaço ultramarino.
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