Metotrexato em nanocarreadores no tratamento do câncer : uma revisão

• Autor(a) principal: Raddatz, Paula Sabin
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158067
• topic: Farmácia; Nanotechnology; Nanocarriers; Methotrexate; Cancer

As nanopartículas são definidas como partículas com diâmetro entre 1 e 1000 nm, ou seja, inferior a um micrômetro, constituídas por diferentes polímeros naturais ou sintéticos, lipídios ou fosfolipídios, até mesmo metais. É relevante destacar os benefícios da nanotecnologia aplicada à terapêutica, na qual grande parte dos estudos desenvolvidos tem foco em preparar formulações destinadas ao tratamento de doenças inflamatórias, neurológicas, cardiovasculares, câncer e também ao combate do vírus de imunodeficiência adquirida. Sistemas de entrega de fármacos vêm sendo utilizados permitindo um melhor controle da taxa de liberação do fármaco em determinado sítio de ação além do direcionamento específico ao tecido alvo e minimização dos efeitos colaterais indesejados. Dentre os principais nanocarreadores aplicados na terapêutica, destacam-se os lipossomas, as nanopartículas lipídicas sólidas, os dendrímeros e as nanopartículas poliméricas, que por sua vez incluem os sistemas vesiculares (nanocápsulas) e os matriciais (nanoesferas). O metotrexato possui atividade citotóxica e imunossupressora, entretanto possui limitação quanto ao seu uso devido a sua toxicidade dose-dependente, à meia-vida curta e à resistência em células alvo. Para tanto, com o objetivo de minimizar os efeitos adversos do metotrexato e melhorar sua resposta farmacológica, tem sido investigada nos últimos anos a utilização de nanocarreadores para a incorporação deste fármaco. Esta revisão discute os sistemas nanoestruturados de entrega do metotrexato visando o tratamento terapêutico em tumores.