Doença metabólica óssea em prematuros submetidos a nutrição parenteral : perfil clínico, laboratorial e nutricional de uma série de casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/236435 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a incidência e o perfil dos pacientes prematuros da UTI neonatal submetidos a nutrição parenteral, por um período superior a 15 dias, que desenvolveram alterações laboratoriais e/ou radiológicas compatíveis com doença metabólica óssea (DMO). Métodos: Série de casos retrospectiva, centro-único em hospital terciário. De 2015 a 2020, foram avaliados pacientes <33 semanas de idade gestacional ou <1500 gramas de peso ao nascer, submetidos a nutrição parenteral >15 dias com critérios para DMO (fosfatase alcalina >800U/L e fósforo <3,5mg/dL e/ou alterações radiológicas compatíveis). Foram excluídos pacientes com displasias ósseas, necessidades de cirurgias ortopédicas, hemorragia intraventricular graus III e IV, leucomalácia periventricular e insuficiência renal crônica ou hepatopatia grave. Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e radiológicos durante 90 dias de vida e/ou alta/óbito. Resultados: A incidência de DMO foi de 17,7% em cinco anos. A idade gestacional ao nascimento foi 26±1,41 semanas; peso ao nascer 745 (592-858) gramas; fosfatase alcalina máxima foi 1091±243,87 U/L e o nadir do fósforo 2,45±0,48 mg/dL. Dos 14 pacientes com DMO, 12 pacientes apresentavam diagnóstico laboratorial, seis radiológico e quatro ambos; dois pacientes apresentaram fratura; 42% dos pacientes foram tratados com cálcio e fósforo enteral e 50% receberam reposição endovenosa de cálcio. Conclusões: A incidência de DMO foi compatível com a encontrada na literatura internacional. O diagnóstico de DMO foi, na maior parte dos casos, através da vigilância dos exames laboratoriais. No entanto, o tratamento da DMO requer medidas mais ativas e preventivas nos grupos de risco. |
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