O uso de L-PRF no levantamento do assoalho de seio maxilar : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinzon, Carolina Pedrotti
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238824
Resumo: O levantamento do assoalho de seio maxilar é uma alternativa para a reconstrução óssea posterior em pacientes que sofreram reabsorção do osso alveolar e/ou pneumatização do seio maxilar. Diferentes biomateriais podem ser empregados para o preenchimento em levantamento de seio maxilar. A Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) é uma malha de fibrina autóloga obtida a partir da centrifugação controlada do plasma que possui todos os constituintes de uma amostra de sangue conhecidamente favoráveis ao processo de reparo e imunidade. A L-PRF trata-se de um agregante plaquetário de segunda geração, portanto, um material autólogo, de obtenção simples e de baixo custo com propriedades biológicas que promovem uma aceleração do processo de reparo e da regeneração óssea. Este trabalho é uma revisão sistemática da literatura que avaliou o uso de L-PRF no levantamento do assoalho de seio maxilar, a partir da pesquisa em seis bancos de dados eletrônicos. As recomendações PRISMA-P e a tabela de observâncias AMSTAR nortearam o método de pesquisa. O questionamento da pesquisa, segundo a estratégia PICOS foi se o uso de L-PRF é efetivo no levantamento do assoalho de seio maxilar em termos de ganho ósseo. A variável analisada foi o ganho médio de altura óssea (milímetros) no interior da cavidade do seio maxilar após seis meses do levantamento de seu assoalho. Foram incluídos estudos em que a L-PRF foi utilizada como único material de enxertia. Todos os estudos selecionados para esta revisão sistemática abordam séries de casos que, embora apresentem maior risco de viés, preencheram todos os requisitos de inclusão. A média de ganho ósseo vertical observada seis meses após o procedimento cirúrgico e com a instalação imediata de implantes foi de 6,3mm em comparação entre os três estudos utilizados. O uso dessa técnica no levantamento do seio maxilar resultou em ganho de altura óssea com poucos registros de complicações ou perdas de implantes. A força desta conclusão é limitada, no entanto, pelo pequeno número de estudos e de pacientes incluídos, bem como pelo elevado risco de bias dos estudos encontrados
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