Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24764 |
Resumo: | A corrosão das armaduras é um dos problemas mais críticos das estruturas de concreto, podendo comprometer severamente sua capacidade de serviço. Dentre os principais agentes iniciadores do processo corrosivo estão a carbonatação e a entrada de íons agressivos, tais como os íons cloretos. Este trabalho tem como objetivo geral avaliar a influência da tratamentos superficiais a base de tensoativos e de silanos contra a corrosão das armaduras de concreto armado expostas a ação de carbonatos e cloretos. O condicionamento das armaduras de aço CA-50 foi realizado separadamente em soluções de silano BTSE, tensoativo Arkopal- 60 e tensoativo BIO ( sintetizado a partir de bactérias Pseudomonas Fluorescens, presentes na folha da alface) em concentrações de 10% e 100% em massa. Os resultados mostram que o tensoativo BIO forma uma camada adsorvida na superfície da armadura que dificulta o contato do eletrólito com a armadura, assim como a penetração de O2 e de CO2 tanto em presença de carbonatos como de cloretos. A camada adsorvida foi mais homogênea para concentrações de 10% em massa deste tensoativo. Todas as amostras submetidas a ensaios eletroquímicos em meio carbonatado mostraram-se passivadas em meio alcalino. Uma vez a superfície do metal passivada, verifica-se que as amostras tratadas com BIO 10, BIO 100 e BTSE se mostram mais resistentes à dissolução eletroquímica do filme passivador. Em solução carbonatada em presença cloretos, verifica-se que o cloreto ataca o tratamento. Nas amostras BTSE e ARKOPAL ocorre a formação de um filme poroso, instável e não aderente de hematita. |
id |
UFRGS-2_438ceefc6373fb6b028348a7a1ab870f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/24764 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Buaszczyk, GiseleFerreira, Jane Zoppas2010-07-21T04:19:04Z2009http://hdl.handle.net/10183/24764000747659A corrosão das armaduras é um dos problemas mais críticos das estruturas de concreto, podendo comprometer severamente sua capacidade de serviço. Dentre os principais agentes iniciadores do processo corrosivo estão a carbonatação e a entrada de íons agressivos, tais como os íons cloretos. Este trabalho tem como objetivo geral avaliar a influência da tratamentos superficiais a base de tensoativos e de silanos contra a corrosão das armaduras de concreto armado expostas a ação de carbonatos e cloretos. O condicionamento das armaduras de aço CA-50 foi realizado separadamente em soluções de silano BTSE, tensoativo Arkopal- 60 e tensoativo BIO ( sintetizado a partir de bactérias Pseudomonas Fluorescens, presentes na folha da alface) em concentrações de 10% e 100% em massa. Os resultados mostram que o tensoativo BIO forma uma camada adsorvida na superfície da armadura que dificulta o contato do eletrólito com a armadura, assim como a penetração de O2 e de CO2 tanto em presença de carbonatos como de cloretos. A camada adsorvida foi mais homogênea para concentrações de 10% em massa deste tensoativo. Todas as amostras submetidas a ensaios eletroquímicos em meio carbonatado mostraram-se passivadas em meio alcalino. Uma vez a superfície do metal passivada, verifica-se que as amostras tratadas com BIO 10, BIO 100 e BTSE se mostram mais resistentes à dissolução eletroquímica do filme passivador. Em solução carbonatada em presença cloretos, verifica-se que o cloreto ataca o tratamento. Nas amostras BTSE e ARKOPAL ocorre a formação de um filme poroso, instável e não aderente de hematita.application/pdfporEngenharia de materiaisTratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2009Engenharia de Materiaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000747659.pdf000747659.pdfTexto completoapplication/pdf6195339http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/1/000747659.pdfa176c6077e9be991a0524624f9db667fMD51TEXT000747659.pdf.txt000747659.pdf.txtExtracted Texttext/plain89892http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/2/000747659.pdf.txt4727d546d6f4dbbd58d2be3a4b3d9917MD52THUMBNAIL000747659.pdf.jpg000747659.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1125http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/3/000747659.pdf.jpg9e1d07d9b9b5b8fa9e6953245151fec0MD5310183/247642018-10-18 07:31:27.555oai:www.lume.ufrgs.br:10183/24764Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T10:31:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
title |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
spellingShingle |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado Buaszczyk, Gisele Engenharia de materiais |
title_short |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
title_full |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
title_fullStr |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
title_full_unstemmed |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
title_sort |
Tratamentos superficiais contra a corrosão de armaduras em concreto armado |
author |
Buaszczyk, Gisele |
author_facet |
Buaszczyk, Gisele |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Buaszczyk, Gisele |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ferreira, Jane Zoppas |
contributor_str_mv |
Ferreira, Jane Zoppas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia de materiais |
topic |
Engenharia de materiais |
description |
A corrosão das armaduras é um dos problemas mais críticos das estruturas de concreto, podendo comprometer severamente sua capacidade de serviço. Dentre os principais agentes iniciadores do processo corrosivo estão a carbonatação e a entrada de íons agressivos, tais como os íons cloretos. Este trabalho tem como objetivo geral avaliar a influência da tratamentos superficiais a base de tensoativos e de silanos contra a corrosão das armaduras de concreto armado expostas a ação de carbonatos e cloretos. O condicionamento das armaduras de aço CA-50 foi realizado separadamente em soluções de silano BTSE, tensoativo Arkopal- 60 e tensoativo BIO ( sintetizado a partir de bactérias Pseudomonas Fluorescens, presentes na folha da alface) em concentrações de 10% e 100% em massa. Os resultados mostram que o tensoativo BIO forma uma camada adsorvida na superfície da armadura que dificulta o contato do eletrólito com a armadura, assim como a penetração de O2 e de CO2 tanto em presença de carbonatos como de cloretos. A camada adsorvida foi mais homogênea para concentrações de 10% em massa deste tensoativo. Todas as amostras submetidas a ensaios eletroquímicos em meio carbonatado mostraram-se passivadas em meio alcalino. Uma vez a superfície do metal passivada, verifica-se que as amostras tratadas com BIO 10, BIO 100 e BTSE se mostram mais resistentes à dissolução eletroquímica do filme passivador. Em solução carbonatada em presença cloretos, verifica-se que o cloreto ataca o tratamento. Nas amostras BTSE e ARKOPAL ocorre a formação de um filme poroso, instável e não aderente de hematita. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-07-21T04:19:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/24764 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000747659 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/24764 |
identifier_str_mv |
000747659 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/1/000747659.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/2/000747659.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24764/3/000747659.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a176c6077e9be991a0524624f9db667f 4727d546d6f4dbbd58d2be3a4b3d9917 9e1d07d9b9b5b8fa9e6953245151fec0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447042474901504 |