Hipotireoidismo em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/106588 |
Resumo: | A tireóide é a glândula endócrina mais importante na regulação do metabolismo animal e produz hormônios que possuem inúmeros efeitos metabólicos. O hipotireoidismo é caracterizado pela hipofunção da glândula tireóide resultando em produção deficiente dos hormônios tireoideanos e é muito frequente na população canina. Os principais sinais clínicos da doença variam de acordo com a idade do animal, mas os mais frequentes são alterações dermatológicas, demência, letargia, intolerância/relutância ao exercício e propensão ao ganho de peso sem aumento do apetite ou consumo de alimento. Em cães, sabe-se de três etiopatogenias para o hipotireoidismo: primário causado pela tireóide linfocítica, secundário a tumores hipofisários, radioterapia ou à ingestão de glicocorticóides e o terciário que pode ser adquirido (tumores hipotalâmicos) ou congênito (resultado da deficiência do TRH ou dos seus receptores). Para o diagnóstico da doença, deve-se levar em consideração que: na maioria das vezes, o diagnóstico é clínico e não necessariamente laboratorial; os testes laboratoriais devem ser empregados para apoiar ou eliminar uma suspeita clínica e nenhum dos testes endócrinos existentes é 100% preciso. Considerando a sintomatologia clínica da doença e excluindo os fatores extrínsecos, a primeira linha de diagnóstico a ser seguida é, após avaliação clinica e laboratorial de rotina, a mensuração de tT4 e TSH canino. A suplementação hormonal (Levotiroxina Sódica, T4 sintética, por via oral.) é indicada para o tratamento dos casos de hipotireoidismo confirmado ou presuntivo, quando se utiliza a medicação como forma de realizar um diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica do animal à suspeita. O objetivo do presente trabalho é auxiliar de uma forma simples e objetiva os Médicos Veterinários sobre os métodos de diagnóstico clínicos e laboratoriais e as formas de tratamento do hipotireoidismo em cães. Possui também a intenção da compreensão dos mecanismos fisiopatológicos dessa doença incluindo suas diferentes apresentações. |
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Leal, Karine MarchioroValle, Stella de FariaMatheus, Juliana Pereira2014-11-11T02:14:09Z2014http://hdl.handle.net/10183/106588000944391A tireóide é a glândula endócrina mais importante na regulação do metabolismo animal e produz hormônios que possuem inúmeros efeitos metabólicos. O hipotireoidismo é caracterizado pela hipofunção da glândula tireóide resultando em produção deficiente dos hormônios tireoideanos e é muito frequente na população canina. Os principais sinais clínicos da doença variam de acordo com a idade do animal, mas os mais frequentes são alterações dermatológicas, demência, letargia, intolerância/relutância ao exercício e propensão ao ganho de peso sem aumento do apetite ou consumo de alimento. Em cães, sabe-se de três etiopatogenias para o hipotireoidismo: primário causado pela tireóide linfocítica, secundário a tumores hipofisários, radioterapia ou à ingestão de glicocorticóides e o terciário que pode ser adquirido (tumores hipotalâmicos) ou congênito (resultado da deficiência do TRH ou dos seus receptores). Para o diagnóstico da doença, deve-se levar em consideração que: na maioria das vezes, o diagnóstico é clínico e não necessariamente laboratorial; os testes laboratoriais devem ser empregados para apoiar ou eliminar uma suspeita clínica e nenhum dos testes endócrinos existentes é 100% preciso. Considerando a sintomatologia clínica da doença e excluindo os fatores extrínsecos, a primeira linha de diagnóstico a ser seguida é, após avaliação clinica e laboratorial de rotina, a mensuração de tT4 e TSH canino. A suplementação hormonal (Levotiroxina Sódica, T4 sintética, por via oral.) é indicada para o tratamento dos casos de hipotireoidismo confirmado ou presuntivo, quando se utiliza a medicação como forma de realizar um diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica do animal à suspeita. O objetivo do presente trabalho é auxiliar de uma forma simples e objetiva os Médicos Veterinários sobre os métodos de diagnóstico clínicos e laboratoriais e as formas de tratamento do hipotireoidismo em cães. Possui também a intenção da compreensão dos mecanismos fisiopatológicos dessa doença incluindo suas diferentes apresentações.The thyroid is the most important endocrine gland for the animal metabolic regulation and it produces hormones that have numerous metabolic effects. The hypothyroidism is characterized by hypofunction of the thyroid gland resulting in an insufficient production of the thyroid hormones, something very common in canine population. The main clinical signs of this disease vary with of the age of the animal, but the most frequent ones are dermatological alterations, dementia, lethargy, intolerance/reluctance to exercise and weight gain without appetite or food intake. In dogs, it is known three etiopathogenesis for hypothyroidism: primary, caused by lymphocytic thyroid, secondary by pituitary tumors, radiation therapy or about glucocorticoids and the tertiary which can be purchased (hypothalamic tumors) or congenital (resultant of deficiency of TRH or its receptors). To the diagnostic of the disease, it has to be considered: in most cases, the diagnostic is clinic and not necessarily in the laboratory; the tests made in the laboratory must be used to support or eliminate any clinic suspicion, considering that none of the endocrine tests are 100% precise. The first line of diagnosis, considering the clinic symptomatology of the disease and eliminating the extrinsic factors is, after clinical and laboratory evaluation, the mensuration of tT4 and canine TSH. The hormonal supplementation (Sodium Levothyroxine, synthetic T4, orally) is an indicated treatment in cases of confirmed and presumptive hypothyroidism when the medication is used in a way to accomplish a therapeutic diagnostic to evaluate the clinical response of the animal. The point of this work is to support in a simple and objective way the Veterinarians about the clinical and laboratory diagnostics and the treatments of hypothyroidism in dogs. This work also has the intention of help about the comprehension of the pathophysiological mechanisms of this disease, including its different presentations.application/pdfporHipotireodismo canino : Sintomatologia : Diagnóstico : TratamentoHypothyroidismCanineSymptomatologyDiagnosticTreatmentHipotireoidismo em cãesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2014/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000944391.pdf000944391.pdfTexto completoapplication/pdf717824http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106588/1/000944391.pdfef33db69ea44dbbd780daeff8b722974MD51TEXT000944391.pdf.txt000944391.pdf.txtExtracted Texttext/plain82060http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106588/2/000944391.pdf.txtfb6194ec9496b0f892bd0851431d35e8MD52THUMBNAIL000944391.pdf.jpg000944391.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg942http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106588/3/000944391.pdf.jpg39aaef39ac0718c520a30f95e5c750d5MD5310183/1065882018-10-22 07:36:29.407oai:www.lume.ufrgs.br:10183/106588Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T10:36:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A tireóide é a glândula endócrina mais importante na regulação do metabolismo animal e produz hormônios que possuem inúmeros efeitos metabólicos. O hipotireoidismo é caracterizado pela hipofunção da glândula tireóide resultando em produção deficiente dos hormônios tireoideanos e é muito frequente na população canina. Os principais sinais clínicos da doença variam de acordo com a idade do animal, mas os mais frequentes são alterações dermatológicas, demência, letargia, intolerância/relutância ao exercício e propensão ao ganho de peso sem aumento do apetite ou consumo de alimento. Em cães, sabe-se de três etiopatogenias para o hipotireoidismo: primário causado pela tireóide linfocítica, secundário a tumores hipofisários, radioterapia ou à ingestão de glicocorticóides e o terciário que pode ser adquirido (tumores hipotalâmicos) ou congênito (resultado da deficiência do TRH ou dos seus receptores). Para o diagnóstico da doença, deve-se levar em consideração que: na maioria das vezes, o diagnóstico é clínico e não necessariamente laboratorial; os testes laboratoriais devem ser empregados para apoiar ou eliminar uma suspeita clínica e nenhum dos testes endócrinos existentes é 100% preciso. Considerando a sintomatologia clínica da doença e excluindo os fatores extrínsecos, a primeira linha de diagnóstico a ser seguida é, após avaliação clinica e laboratorial de rotina, a mensuração de tT4 e TSH canino. A suplementação hormonal (Levotiroxina Sódica, T4 sintética, por via oral.) é indicada para o tratamento dos casos de hipotireoidismo confirmado ou presuntivo, quando se utiliza a medicação como forma de realizar um diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica do animal à suspeita. O objetivo do presente trabalho é auxiliar de uma forma simples e objetiva os Médicos Veterinários sobre os métodos de diagnóstico clínicos e laboratoriais e as formas de tratamento do hipotireoidismo em cães. Possui também a intenção da compreensão dos mecanismos fisiopatológicos dessa doença incluindo suas diferentes apresentações. |
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