Endometriose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Passos, Eduardo Pandolfi
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Freitas, Fernando, Cunha Filho, João Sabino Lahorgue da, Facin, Andrea Cintra, Souza, Carlos Augusto Bastos de, Salazar, Cristiano Caetano
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164795
Resumo: Endometriose é caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial fora da cavidade e musculatura uterinas. É uma doença de contrastes, onde não há associação entre a intensidade do quadro clínico e a quantidade das lesões. Uma parcela das pacientes são assintomáticas, com a outra porção variando na apresentação do quadro clínico que é caracterizado por dor pélvica, infertilidade, dismenorréia e dispareunia. Não existe até o momento uma etiopatogenia definida para a endometriose e as teorias mais conhecidas envolvem a metaplasia celômica, os implantes ectópicos e a indução de células multipotenciais. O diagnóstico da endometriose normalmente é realizado através da laparoscopia, onde a identificação de lesões características firma o diagnóstico. O tratamento pressupõe um estado de pseudogestação. Há diversas medicações que produzem esse efeito como os progestágenos, os derivados androgênicos, os anticoncepcionais e os análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Outra forma de tratamento é o cirúrgico conservador onde há cauterização e/ou ressecção das lesões. Os casos mais resistentes ou onde não existe mais preocupação com fertilidade podem ser manejados com tratamentos cirúrgicos mais agressivos como a histerectomia. A infertilidade é tratada com técnicas de reprodução assistida quando há fator anatômico associado. Em todas as formas de tratamento há um índice relativamente alto de recorrências e falhas a determinados tipos de tratamento, que devem ser manejados com outras opções terapêuticas.
id UFRGS-2_44bb50c79cb75068a74604ace16b5aac
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164795
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Passos, Eduardo PandolfiFreitas, FernandoCunha Filho, João Sabino Lahorgue daFacin, Andrea CintraSouza, Carlos Augusto Bastos deSalazar, Cristiano Caetano2017-08-03T02:42:26Z20000101-5575http://hdl.handle.net/10183/164795001024214Endometriose é caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial fora da cavidade e musculatura uterinas. É uma doença de contrastes, onde não há associação entre a intensidade do quadro clínico e a quantidade das lesões. Uma parcela das pacientes são assintomáticas, com a outra porção variando na apresentação do quadro clínico que é caracterizado por dor pélvica, infertilidade, dismenorréia e dispareunia. Não existe até o momento uma etiopatogenia definida para a endometriose e as teorias mais conhecidas envolvem a metaplasia celômica, os implantes ectópicos e a indução de células multipotenciais. O diagnóstico da endometriose normalmente é realizado através da laparoscopia, onde a identificação de lesões características firma o diagnóstico. O tratamento pressupõe um estado de pseudogestação. Há diversas medicações que produzem esse efeito como os progestágenos, os derivados androgênicos, os anticoncepcionais e os análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Outra forma de tratamento é o cirúrgico conservador onde há cauterização e/ou ressecção das lesões. Os casos mais resistentes ou onde não existe mais preocupação com fertilidade podem ser manejados com tratamentos cirúrgicos mais agressivos como a histerectomia. A infertilidade é tratada com técnicas de reprodução assistida quando há fator anatômico associado. Em todas as formas de tratamento há um índice relativamente alto de recorrências e falhas a determinados tipos de tratamento, que devem ser manejados com outras opções terapêuticas.Endometriosis is characterized by the dissemination of glands and endometrial stroma to ectopic sites in the uterine cavity and musculature. It is a contrasting disease that presents no association between clinical status and quantity of lesions. Some of the patients present asymptomatic, whereas others present diverse manifestation of clinical status characterized by pelvic pain, infertility, dysmenorrhea, and dyspareunia. The etiopathogeny of endometriosis is uncertain, and the most widely known hypotheses are related to celomic metaplasia, to transplantation, and to induction. The diagnosis of endometriosis is usually carried out through laparoscopy, in which case the identification of typical lesions confirms the diagnosis. Treatment for endometriosis includes induction of a pseudopregnancy state. There are many drugs that can be used to induce pregnancy, such as progestational hormones, derived forms of androgen, birth-control medication, and analogous forms of the gonadotropin-releasing hormone (GnRH). Endometriosis can also be surgically treated with a conservative procedure of cauterization and/or resection of the lesions. Cases of endometriosis that are more resistant or that occur in patients who are not worried about their fertility can be managed with more aggressive surgical procedures such as hysterectomy, for example. Infertility is treated with techniques of assisted reproduction in cases associated with anatomical factors. In all forms of treatment there is a relatively high incidence of recurrence and failure, in which case different therapeutic options should be employed.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 20, n. 2, (2000), p. 150-156EndometrioseInfertilidadeLíquido ascíticoLaparoscopiaEndometriosisInfertilityPeritoneal fluidLaparoscopyEndometrioseEndometriosis info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001024214.pdf001024214.pdfTexto completoapplication/pdf42057http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/1/001024214.pdf6eafa59b159d92fb05223e3416f9a018MD51TEXT001024214.pdf.txt001024214.pdf.txtExtracted Texttext/plain25182http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/2/001024214.pdf.txte729af146730773f334f2e3752aa627fMD52THUMBNAIL001024214.pdf.jpg001024214.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1941http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/3/001024214.pdf.jpg3dfa7b785a4376c17307047ea28a4a51MD5310183/1647952018-10-18 08:50:22.959oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164795Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-18T11:50:22Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Endometriose
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Endometriosis
title Endometriose
spellingShingle Endometriose
Passos, Eduardo Pandolfi
Endometriose
Infertilidade
Líquido ascítico
Laparoscopia
Endometriosis
Infertility
Peritoneal fluid
Laparoscopy
title_short Endometriose
title_full Endometriose
title_fullStr Endometriose
title_full_unstemmed Endometriose
title_sort Endometriose
author Passos, Eduardo Pandolfi
author_facet Passos, Eduardo Pandolfi
Freitas, Fernando
Cunha Filho, João Sabino Lahorgue da
Facin, Andrea Cintra
Souza, Carlos Augusto Bastos de
Salazar, Cristiano Caetano
author_role author
author2 Freitas, Fernando
Cunha Filho, João Sabino Lahorgue da
Facin, Andrea Cintra
Souza, Carlos Augusto Bastos de
Salazar, Cristiano Caetano
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Passos, Eduardo Pandolfi
Freitas, Fernando
Cunha Filho, João Sabino Lahorgue da
Facin, Andrea Cintra
Souza, Carlos Augusto Bastos de
Salazar, Cristiano Caetano
dc.subject.por.fl_str_mv Endometriose
Infertilidade
Líquido ascítico
Laparoscopia
topic Endometriose
Infertilidade
Líquido ascítico
Laparoscopia
Endometriosis
Infertility
Peritoneal fluid
Laparoscopy
dc.subject.eng.fl_str_mv Endometriosis
Infertility
Peritoneal fluid
Laparoscopy
description Endometriose é caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial fora da cavidade e musculatura uterinas. É uma doença de contrastes, onde não há associação entre a intensidade do quadro clínico e a quantidade das lesões. Uma parcela das pacientes são assintomáticas, com a outra porção variando na apresentação do quadro clínico que é caracterizado por dor pélvica, infertilidade, dismenorréia e dispareunia. Não existe até o momento uma etiopatogenia definida para a endometriose e as teorias mais conhecidas envolvem a metaplasia celômica, os implantes ectópicos e a indução de células multipotenciais. O diagnóstico da endometriose normalmente é realizado através da laparoscopia, onde a identificação de lesões características firma o diagnóstico. O tratamento pressupõe um estado de pseudogestação. Há diversas medicações que produzem esse efeito como os progestágenos, os derivados androgênicos, os anticoncepcionais e os análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Outra forma de tratamento é o cirúrgico conservador onde há cauterização e/ou ressecção das lesões. Os casos mais resistentes ou onde não existe mais preocupação com fertilidade podem ser manejados com tratamentos cirúrgicos mais agressivos como a histerectomia. A infertilidade é tratada com técnicas de reprodução assistida quando há fator anatômico associado. Em todas as formas de tratamento há um índice relativamente alto de recorrências e falhas a determinados tipos de tratamento, que devem ser manejados com outras opções terapêuticas.
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-03T02:42:26Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/164795
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0101-5575
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001024214
identifier_str_mv 0101-5575
001024214
url http://hdl.handle.net/10183/164795
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 20, n. 2, (2000), p. 150-156
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/1/001024214.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/2/001024214.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164795/3/001024214.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6eafa59b159d92fb05223e3416f9a018
e729af146730773f334f2e3752aa627f
3dfa7b785a4376c17307047ea28a4a51
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817725005366034432