Hospitalizações no SUS por câncer bucal no estado do Rio Grande do Sul de 2002 a 2016
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/184259 |
Resumo: | O câncer bucal é uma doença multifatorial que está extremamente vinculada aos hábitos de vida. É uma neoplasia agressiva, que ocasiona sequelas que diminuem a qualidade de vida, sendo considerado um problema de saúde pública. Este estudo tem como objetivo descrever características das hospitalizações por câncer bucal no Sistema Único de Saúde no estado do Rio Grande do Sul (RS), fazendo uma estimativa das internações, óbitos hospitalares e letalidade. Como metodologia, apresenta delineamento epidemiológico observacional e transversal, tendo como fonte de dados arquivos públicos encontrados no Sistema de Informação Hospitalares. Esses dados foram inseridos em planilhas de Excel e analisados segundo as variáveis de sexo, faixa etária, diagnóstico principal CID-10 (C00 a C08), ocorrência ou não de óbito, utilização ou não de UTI, dias de permanência e valor pago. Entre os resultados, obteve-se que no estado do RS a cidade com maior número de internações por câncer bucal foi Bento Gonçalves, a faixa etária e a neoplasia de maior ocorrência foi entre 50 a 59 anos e a lesão maligna de lábio. 11% das internações resultaram em óbito, cuja maior ocorrência foi na faixa etária de 60 a 69 anos em homens e 70 a 79 anos em mulheres. A neoplasia bucal de lábio foi a maior causadora de óbitos. 5% dos homens e 4% mulheres fizeram uso da Unidade de Terapia Intensiva, utilizada mais intensamente por indivíduos menores de 1 ano. Menores de 1 a 9 anos apresentaram maior tempo de permanência de internação e também o maior gasto médio. Enfatiza-se a necessidade de desenvolver mais a educação e a promoção em saúde para profissionais e indivíduos sobre as lesões de câncer bucal. Há medidas para prevenção de câncer primário como a mudança nos hábitos de vida como há prevenção secundária com a detecção precoce das lesões. |
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