(Contra)Tempos na escola : reflexões sobre a vivência do tempo no ensino médio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/205807 |
Resumo: | A experiência escolar tem sido objeto de estudos sociológicos nos mais diversificados aspectos que, cada vez mais, apontam para a complexidade do fenômeno. Esse trabalho busca refletir sobre um aspecto ainda pouco explorado desse fenômeno: a diversidade como o tempo pode ser vivenciado dentro do espaço escolar. Partindo de uma inserção escolar de um ano, proporcionada por dois estágios de docência de sociologia no Ensino Médio em duas diferentes escolas em Porto Alegre, essa pesquisa usou diários de campo e anotações realizadas com atividades específicas que discutiram a percepção dos alunos sobre o ambiente escolar. Utilizando como principais referenciais teóricos Carmem Leccardi e Alberto Melucci para discutir as experiências temporais, a pesquisa teve como objetivo principal identificar as vivências do tempo no espaço escolar. O desenvolvimento da pesquisa permitiu observar duas lógicas de vivência temporal antagônicas que conviviam nos dois espaços escolares que compuseram o campo dessa pesquisa: por um lado, a lógica temporal institucional pautada por uma noção de tempo corrido, como uma vivência acelerada e de cobrança para se alcançar o máximo de produtividade possível; e, por outro, uma noção de tempo arrastado, vivenciado por alunos e professores em momentos em que se parecia ter uma atitude de espera perante o tempo, como se apenas a presença física no espaço fosse o possível a se oferecer no momento. Essas duas lógicas de vivência temporal mais do que concorrerem, parecem se complementar, apontando, assim, para a necessidade de desenvolvimento de estudos mais aprofundados acerca da dimensão temporal da vivência escolar. |
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