Crianças com paralisia cerebral : concordância entre métodos de avaliação antropométrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Marília Alonso
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Beghetto, Mariur Gomes, Silveira, Carla Rosane de Moraes, Mello, Elza Daniel de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158005
Resumo: Introdução: Algumas dificuldades específicas de crianças com paralisa cerebral (PC) parecem interferir no diagnóstico nutricional. Porém, percebem-se divergências ao avaliar essa população. Objetivos: Verificar a concordância entre os métodos de avaliação antropométrica em crianças com PC. Método: Trata-se de um estudo transversal no qual foram estudadas a antropometria (peso, altura, altura estimada, circunferência do braço [CB], prega cutânea tricipital [PCT]) e a capacidade funcional de crianças portadoras de PC. Resultados: Foram avaliados 47 pacientes, cuja idade mediana foi 6,5 anos (IQ: 3,9–9,6). As curvas da Organização Mundial de Saúde/Centro de Controle e Prevenção de Doenças (OMS/CDC) classificaram mais pacientes “com déficit nutricional” do que a curva específica para PC (P/I n=20; A/I n=19; IMC n=12) para todos os parâmetros K≤0,49; P≤0,26). A CB e PCT superestimaram a ocorrência de “com déficit nutricional” (P/I n=12; A/I n=17; IMC n=8) (K≤0,71; P≤0,46 para todas as concordâncias). Para a concordância entre as alturas, a mediana de diferença foi de – 0,38 cm (IQ: -2,61–3,32). Em 40,4% dos participantes, a altura estimada discordou em mais de 3 cm (para mais ou para menos) o valor da altura aferida. Conclusão: Os métodos de avaliação nutricional que se baseiam em crianças saudáveis superestimam o diagnóstico de déficit nutricional em crianças com PC.
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