Hérnia incisional pós-transplante hepático : fatores de risco e resultados do tratamento cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferri, João Victor Vecchi
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235950
Resumo: Introdução: pacientes submetidos ao transplante de fígado (TF) possuem alto risco de desenvolverem hérnia incisional (HI), variando na literatura de 4 a 20%. Métodos: em 261 pacientes submetidos ao TF de janeiro de 2004 a novembro de 2020, foi realizada uma análise retrospectiva para a ocorrência de HI em até um ano do TF. Foram avaliados caraterísticas demográficas, doenças de base, como carcinoma hepatocelular (CHC) e vírus da hepatite C (HCV), albumina e hematócrito antes do TF, índice de massa corporal (IMC), MELD-Na (Model for End-stage Liver Disease), perda sanguínea durante o TF, infecção pós-operatória, reoperação abdominal em 3 meses, tipo de sutura para fechamento musculoaponeurótico. O diagnóstico de hérnia ocorreu durante o exame físico de controle ambulatorial ou através de exames de imagem. Os desfechos de HI, correção da hérnia e recidiva herniária foram avaliados posteriormente. Resultados: 71 (27,2%) pacientes desenvolveram HI, enquanto 190 (72,7%) cicatrizaram bem suas incisões. 52 de 165 (31,5%) pacientes do sexo masculino desenvolveram HI, havendo uma associação significativa como fator de risco (p=0,044). As demais características não mostraram correlação estatisticamente significativa para a formação de HI. 28 de 71 pacientes foram submetidos ao reparo da hérnia com colocação de tela, com uma taxa de recidiva de 17,8%. Conclusão: a HI após o TF é um problema relativamente comum, mais associado ao sexo masculino.
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