Prevalência de queda em idosos do meio rural assistidos por uma estratégia de saúde da família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alba, Renata
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37514
Resumo: O presente estudo teve por objetivo identificar a prevalência de queda em idosos da zona rural assistidos por uma Estratégia de Saúde da Família no município de Anta Gorda - RS. Foi realizado um estudo do tipo survey com 62 idosos. A amostra foi intencional e estratificada por grupo etário, sexo e micro área. A coleta de dados foi realizada por meio da busca em listagem fornecida pelo serviço de saúde. Foi aplicado um questionário contendo informações quanto a sexo, idade, escolaridade, estado conjugal, situação ocupacional atual, arranjo familiar, quedas no último ano e consequências da queda e uma pergunta aberta solicitando que o idoso descrevesse como a queda ocorreu. A análise dos dados foi descritiva e realizada com auxílio do software SPSS 18.0. O projeto foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi fornecido aos entrevistados um termo de consentimento livre e esclarecido. Dos entrevistados, 53,2% eram mulheres, 85,5% eram casados. A média de idade foi de 72,7 anos. A maioria (74,2%) tinha entre 60 e 74 anos. A média de anos de estudo dos idosos foi de 3,2 e apenas 3 idosos eram analfabetos. A maior parte (88,7%) declarou ser aposentado, mas ainda estava trabalhando. Quanto ao arranjo familiar, 51,6% residiam apenas com cônjuge. A prevalência de quedas encontrada foi de 38,7%, sendo que a maioria dos que caíram (75%) apresentou uma única queda no último ano. As quedas foram mais comuns na parte externa da residência ou da propriedade (62,5%) tais como gramados ou áreas próximas ao tanque de lavar roupa. Dos que caíram 29,2% tiveram ferimento/fratura e 20,8% buscaram o serviço de saúde para atendimento. Assim, percebeu-se que as prevalências encontradas no presente estudo foram semelhantes às de outros estudos, contudo observou-se que os locais onde as quedas ocorreram diferem dos encontrados com maior frequência na literatura. Estudos como este servem para conhecer melhor os idosos da zona rural e, assim, fortalecer o desenvolvimento de possíveis políticas e ações voltadas aos idosos da zona rural.
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