Macrozoneamento da piscicultura continental para o Estado do Rio Grande do Sul utilizando Sistemas de Informações Geográficas (SIG)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/248627 |
Resumo: | A aquicultura vem ganhando destaque no cenário agropecuário mundial em resposta à crescente demanda por pescados e derivados. Muitas vezes, entretanto, é associada a impactos relacionados à degradação de serviços ecossistêmicos e a conflitos de uso do solo e dos recursos hídricos, envolvendo problemas espaciais como a má seleção de locais para implantação do cultivo de organismos aquáticos. Para dar suporte ao desenvolvimento ordenado e sustentável da aquicultura no estado do Rio Grande do Sul, foi proposto o macrozoneamento da piscicultura continental, utilizando sistemas de informações geográficas. Dezesseis parâmetros, “promotores” da atividade baseados no modelo de cultivo da tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) em viveiros escavados e tanques-rede, foram combinados em três submodelos com critérios ambientais, de infraestrutura e socioeconômicos. Utilizando o software ArcGIS 10.3.1, a combinação linear ponderada integrou todos os fatores, e, após a extração de Unidades de Conservação do modelo, foi produzido um mapa para a piscicultura continental, de acordo com uma Escala de aptidão. Os resultados mostram que a maior parte do território gaúcho possui boa aptidão para a piscicultura continental, e poucas áreas com aptidão “regular”. Receberam classe de aptidão “excelente” as regiões metropolitanas e arredores de Porto Alegre; ao longo do limite sul do Planalto Meridional (“Serra Geral”) de Triunfo a Rio Pardo e Candelária, no entorno de Santa Cruz do Sul; no noroeste do Estado próximo de São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo; e regiões ao redor de Rio Grande, Pelotas e São Lourenço do Sul, na porção centro-sul da Planície Costeira. O macrozoneamento evidencia o potencial de desenvolvimento da piscicultura no estado, e que com o uso das geotecnologias é possível identificar a aptidão para aquicultura. Ainda assim, é um problema espacial complexo pois envolve as espécies consideradas e a definição de parâmetros preditores e a escolha de modelos adequados. |
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Pegorini, CaioGodoy, Leandro Cesar deGuasselli, Laurindo Antônio2022-09-10T05:14:42Z2021http://hdl.handle.net/10183/248627001134915A aquicultura vem ganhando destaque no cenário agropecuário mundial em resposta à crescente demanda por pescados e derivados. Muitas vezes, entretanto, é associada a impactos relacionados à degradação de serviços ecossistêmicos e a conflitos de uso do solo e dos recursos hídricos, envolvendo problemas espaciais como a má seleção de locais para implantação do cultivo de organismos aquáticos. Para dar suporte ao desenvolvimento ordenado e sustentável da aquicultura no estado do Rio Grande do Sul, foi proposto o macrozoneamento da piscicultura continental, utilizando sistemas de informações geográficas. Dezesseis parâmetros, “promotores” da atividade baseados no modelo de cultivo da tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) em viveiros escavados e tanques-rede, foram combinados em três submodelos com critérios ambientais, de infraestrutura e socioeconômicos. Utilizando o software ArcGIS 10.3.1, a combinação linear ponderada integrou todos os fatores, e, após a extração de Unidades de Conservação do modelo, foi produzido um mapa para a piscicultura continental, de acordo com uma Escala de aptidão. Os resultados mostram que a maior parte do território gaúcho possui boa aptidão para a piscicultura continental, e poucas áreas com aptidão “regular”. Receberam classe de aptidão “excelente” as regiões metropolitanas e arredores de Porto Alegre; ao longo do limite sul do Planalto Meridional (“Serra Geral”) de Triunfo a Rio Pardo e Candelária, no entorno de Santa Cruz do Sul; no noroeste do Estado próximo de São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo; e regiões ao redor de Rio Grande, Pelotas e São Lourenço do Sul, na porção centro-sul da Planície Costeira. O macrozoneamento evidencia o potencial de desenvolvimento da piscicultura no estado, e que com o uso das geotecnologias é possível identificar a aptidão para aquicultura. Ainda assim, é um problema espacial complexo pois envolve as espécies consideradas e a definição de parâmetros preditores e a escolha de modelos adequados.Aquaculture has gained prominence in the world’s agriculture scenario, in response to the growing demand for fish and its products. However, it is often associated with undesirable impacts related to the degradation of ecosystem services and conflicts concerning the use of land and water resources, thereby involving spatial problems such as poor site selection for the implantation of aquaculture farming systems. To support the sustainable and well-ordered development of aquaculture in the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil, a proposal for macro-zoning of inland fish farming was carried out, using geographic information systems (GIS). Sixteen parameters, considered “promoters” of the activity based on the model of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) in land-based ponds and cages, were combined into three sub-models concerning environmental, infrastructure and socioeconomic criteria. Using ArcGIS 10.3.1, a weighted linear combination (WLC) technique integrated all the factors. Thus, after extracting federal and municipal Conservation Units (CUs) from the model, a map was produced, which represents the suitability for a inland fish farming in the Rio Grande do Sul state, according to an suitability scale. The map showed that most of the state's territory has good suitability for inland fish farming, with some areas possessing “regular” suitability. The “excellent” suitability stated areas covered the metropolitan region and surroundings of Porto Alegre; along the southern boundary of the Meridional Plateau (“Serra Geral”) from Triunfo to Rio Pardo and Candelária, around Santa Cruz do Sul; in the northwest of the state near São Luiz Gonzaga and Santo Ângelo; and regions around Rio Grande, Pelotas and São Lourenço do Sul, in the south-central portion of the Coastal Plain. This way, macro-zoning highlights the potential for development of fish farming in the state, as well as the geotechnologies’ accomplishment to identify suitable areas for aquaculture; despite concerning a complex spatial problem – as shown in the literature review on the use of geotechnologies and geoprocessing techniques for aquaculture zoning and selection of suitable areas for aquaculture.application/pdfporAqüiculturaPisciculturaPesca continentalSistemas de Informação Geográfica (SIG)Zoneamento aquícolaAquacultureGeotechnologiesAquaculture zoningSite selection for aquacultureMacrozoneamento da piscicultura continental para o Estado do Rio Grande do Sul utilizando Sistemas de Informações Geográficas (SIG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPorto Alegre, BR-RS2021Zootecnia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001134915.pdf.txt001134915.pdf.txtExtracted Texttext/plain153419http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248627/2/001134915.pdf.txt667d30574a669cb0b357063be784c184MD52ORIGINAL001134915.pdfTexto completoapplication/pdf2417394http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248627/1/001134915.pdf2109ff0844d5d107b9944cf331b66ea6MD5110183/2486272022-10-27 04:50:57.423466oai:www.lume.ufrgs.br:10183/248627Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-10-27T07:50:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A aquicultura vem ganhando destaque no cenário agropecuário mundial em resposta à crescente demanda por pescados e derivados. Muitas vezes, entretanto, é associada a impactos relacionados à degradação de serviços ecossistêmicos e a conflitos de uso do solo e dos recursos hídricos, envolvendo problemas espaciais como a má seleção de locais para implantação do cultivo de organismos aquáticos. Para dar suporte ao desenvolvimento ordenado e sustentável da aquicultura no estado do Rio Grande do Sul, foi proposto o macrozoneamento da piscicultura continental, utilizando sistemas de informações geográficas. Dezesseis parâmetros, “promotores” da atividade baseados no modelo de cultivo da tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) em viveiros escavados e tanques-rede, foram combinados em três submodelos com critérios ambientais, de infraestrutura e socioeconômicos. Utilizando o software ArcGIS 10.3.1, a combinação linear ponderada integrou todos os fatores, e, após a extração de Unidades de Conservação do modelo, foi produzido um mapa para a piscicultura continental, de acordo com uma Escala de aptidão. Os resultados mostram que a maior parte do território gaúcho possui boa aptidão para a piscicultura continental, e poucas áreas com aptidão “regular”. Receberam classe de aptidão “excelente” as regiões metropolitanas e arredores de Porto Alegre; ao longo do limite sul do Planalto Meridional (“Serra Geral”) de Triunfo a Rio Pardo e Candelária, no entorno de Santa Cruz do Sul; no noroeste do Estado próximo de São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo; e regiões ao redor de Rio Grande, Pelotas e São Lourenço do Sul, na porção centro-sul da Planície Costeira. O macrozoneamento evidencia o potencial de desenvolvimento da piscicultura no estado, e que com o uso das geotecnologias é possível identificar a aptidão para aquicultura. Ainda assim, é um problema espacial complexo pois envolve as espécies consideradas e a definição de parâmetros preditores e a escolha de modelos adequados. |
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