Modulação dietética das paraoxonases : revisão de estudos em humanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24272 |
Resumo: | As doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 1/3 das mortes no Brasil. As lesões vasculares, que acompanham essas doenças, são associadas intrinsecamente ao processo inflamatório endotelial. Recentes trabalhos têm mostrado que a paraoxonase (PON), devido a sua ligação ao perfil lipídico e seu efeito protetor através do potencial antioxidante do HDL, estaria diretamente ligada à redução de fatores de disfunção endotelial protegendo contra a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Alterações na atividade da PON têm sido relatadas conforme modificações alimentares. Tal relato levanta a hipótese de uma possível modulação dietética dessa enzima. Assim, se propôs esta revisão estruturada da literatura buscando elucidar os mecanismos pelos quais a dieta poderia modular a PON, com finalidade de ampliar conhecimentos dirigidos ao tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares por meio de terapêutica dietética. A revisão foi realizada utilizando os bancos de dados Medline e Lilacs abrangendo artigos publicados até maio de 2009. Foram encontrados 123 artigos e selecionados 28 estudos que relacionam a PON à dieta. Assim, embasado em todos os estudos descritos, acredita-se que a atividade da paraoxonase é modificada através de fatores dietéticos, especialmente o consumo de ácidos graxos, sendo os poliinsaturados e os monoinsaturados os maiores responsáveis pelo aumento da atividade enzimática. Porém, os mecanismos pelos quais ocorre essa modulação, a quantidade diária de consumo para surtir um efeito preventivo da aterosclerose e os motivos pelos quais alguns estudos não encontram tal efeito ainda são desconhecidos. |
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