Avaliação do protocolo de infarto agudo do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ângela Barreto Santiago
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Imhof, Betina Vidotto, Biolo, Andreia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164807
Resumo: Existem dados na literatura nacional e internacional sugerindo que a implementação de protocolos melhora desfechos. Contudo, sabe-se que as mudanças obtidas não são mantidas a longo prazo. Nós desenvolvemos este projeto para reavaliar o Protocolo de Infarto Agudo do Miocárdio implementado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram utilizados indicadores de qualidade para comparar dados deste Hospital com os existentes em literatura internacional. Dados dos indicadores de qualidade assistencial foram coletados no sistema de prontuários informatizado Avaliou-se 48 pacientes atendidos na emergência com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM).Vinte e sete do 48 pacientes tiveram IAM com supra de segmento ST. Aspirina foi prescrita em 93,8% e beta-bloqueador em 70,8% dos pacientes nas primeiras 24 horas. Na alta hospitalar, aspirina foi prescrita em 92,7% e beta-bloqueador em 85,4% dos pacientes. O inibidor da enzima de conversão (IECA) foi prescrito em 70,7% e estatina em 85,4%. Setenta e nove por cento dos pacientes foram a cateterismo cardíaco, 56,3% a angioplastia e 6,3% a revascularização miocárdica. Concluímos que os dados obtidos no HCPA são semelhantes aos descritos na literatura internacional, porém aquém do ideal.
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