Consumo de alimentos marcadores de risco e de proteção para doenças crônicas em gestantes com diabetes gestacional e em mulheres não grávidas participantes do VIGITEL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/188700 |
Resumo: | O risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional (DMG) chega a 50% em até 10 anos pós-parto. A alimentação é um fator de risco modificável e o consumo de alimentos marcadores de proteção como, por exemplo, frutas, legumes e verduras e alimentos minimamente processados podem reduzir o risco geral de doenças como diabetes. O presente estudo tem com objetivo avaliar o consumo alimentar em mulheres com DMG de Porto Alegre e Fortaleza e comparar com dados do VIGITEL de 2013-2016. O presente estudo é de coorte que analisou os dados obtidos de março de 2013 a outubro de 2016 da linha de base do estudo Lifestyle Intervention for Diabetes Prevention After Pregnancy (LINDA-Brasil). Todos os dados foram coletados em serviços de atenção pré-natal de alto risco com atendimento pelo Sistema Único de Saúde em duas cidades brasileiras. Foram incluídas no estudo gestantes maiores de 18 anos, sem diabetes prévio à gravidez e com idade gestacional ≥28 semanas. Foram coletadas variáveis demográficas, clínicas, nutricionais e aplicado um questionário de frequência de consumo adaptado do VIGITEL e do SISVAN. Para comparação com mulheres não gestantes, foi utilizada a base de dados do VIGITEL de 2013 até o ano de 2016. Para estimar o consumo recomendado, regular e habitual dos alimentos foi utilizada a metodologia preconizada pelo VIGITEL. A amostra consistiu de 2.454 mulheres com DMG e em relação aos alimentos marcadores de proteção para DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) foi encontrada alta prevalência de consumo de saladas cruas e frutas frescas ou salada de frutas, baixa prevalência de verduras e legumes cozidos, razoável prevalência de consumo de feijão, prevalências muito baixas em relação ao peixe e leite tanto integral quanto desnatado ou semidesnatado. Já em relação aos alimentos de risco para DCNT, apresentaram baixo consumo os alimentos como batata frita, batata de pacote e salgados fritos, a prevalência de carne com gordura visível foi considerada baixa, porém, em relação aos hambúrgueres, embutidos, refrigerante normal e sucos artificiais, estes apresentaram uma prevalência alta. As gestantes com DMG possuem uma maior prevalência de consumo de alimentos protetores quando comparadas às mulheres não grávidas, no entanto, ainda apresentam um consumo preocupante de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados, que também foi maior quando comparado com mulheres não grávidas. |
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Almeida, Isadora Jardim deDrehmer, MicheleReinheimer, Shaline Modena2019-02-12T02:33:34Z2017http://hdl.handle.net/10183/188700001083639O risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional (DMG) chega a 50% em até 10 anos pós-parto. A alimentação é um fator de risco modificável e o consumo de alimentos marcadores de proteção como, por exemplo, frutas, legumes e verduras e alimentos minimamente processados podem reduzir o risco geral de doenças como diabetes. O presente estudo tem com objetivo avaliar o consumo alimentar em mulheres com DMG de Porto Alegre e Fortaleza e comparar com dados do VIGITEL de 2013-2016. O presente estudo é de coorte que analisou os dados obtidos de março de 2013 a outubro de 2016 da linha de base do estudo Lifestyle Intervention for Diabetes Prevention After Pregnancy (LINDA-Brasil). 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As gestantes com DMG possuem uma maior prevalência de consumo de alimentos protetores quando comparadas às mulheres não grávidas, no entanto, ainda apresentam um consumo preocupante de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados, que também foi maior quando comparado com mulheres não grávidas.The risk of developing type 2 diabetes in women who have had gestational diabetes mellitus (GDM) reaches 50% within 10 years postpartum. Food is a modifiable risk factor and consumption of protective food markers such as fruits, vegetables and minimally processed foods may reduce the overall risk of diseases such as diabetes. The present study aims to evaluate dietary intake in women with GDM of Porto Alegre and Fortaleza and to compare with VIGITEL data from 2013-2016. This is a cohort study that analyzed data from March 2013 to October 2016 from the baseline of the Lifestyle Intervention for Diabetes Prevention After Pregnancy (LINDA-Brazil) study. Data were collected in high risk prenatal care clinics of the Unified Health System in two Brazilian cities. Pregnant women over 18 years of age, without diabetes before pregnancy and with gestational age ≥28 weeks were included in the study. Demographic, clinical, nutritional variables were collected and we applied a frequency food consumption adapted from VIGITEL and SISVAN. We used the VIGITEL database from 2013 until the year 2016 for comparison with non-pregnant women. The methodology recommended by VIGITEL was used to estimate the recommended, regular and usual consumption of food. The sample was 2,454 women with GDM and, in relation to food markers of protection for chronic diseases, it was found a high prevalence of consumption of raw salads and fresh fruit or fruit salad, low prevalence of cooked vegetables, reasonable prevalence of beans consumption, very low in relation to fish and whole milk as well as skimmed or semi-skimmed milk. Considering the consumption of high risk foods for chronic diseases, we found low prevalence of foods such as potato chips, package potatoes and fried salted foods. The prevalence of meat with visible fat was considered low, however, in relation to hamburgers, sausages, regular soda and juices we found high prevalence. Pregnant women with DMG have a higher prevalence of protective food consumption when compared to non-pregnant women; however, they still present a worrying consumption of sweetened beverages and ultraprocessed foods, which was also higher when compared to non-pregnant women.application/pdfporIngestão de alimentosDiabetes gestacionalMulheresDoença crônicaConsumo de alimentos marcadores de risco e de proteção para doenças crônicas em gestantes com diabetes gestacional e em mulheres não grávidas participantes do VIGITELinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2017Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083639.pdf.txt001083639.pdf.txtExtracted Texttext/plain94736http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188700/2/001083639.pdf.txt95ba44f90a2a8b61ed3bc0c776bf41bdMD52ORIGINAL001083639.pdfTexto completoapplication/pdf2177046http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188700/1/001083639.pdf8ab77f27899138276117e72c70e6f9d6MD5110183/1887002024-08-24 06:42:04.337266oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188700Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-08-24T09:42:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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