Avaliação de parâmetros oxidativos após tratamento subcrônico com imidacloprido em ratos wistar

• Autor(a) principal: Manfio, Cleofas Sates
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/280275
• topic: Neonicotinoides; Ratos Wistar; Substâncias reativas com ácido tiobarbitúrico; Testes de toxicidade; Farmácia; Neonicotinoid; Imidacloprid; Rats; Spleen; TBARS

Atualmente, os neonicotinóides são comercializados em mais de 120 países e estão entre os inseticidas mais eficazes para o controle de insetos no mundo, o imidacloprido, principal representante deste grupo químico, tem ação agonista em receptores nicotínicos de acetilcolina pós-sinápticos, essa ação agonista ocasiona abertura dos canais de sódio, causando hiperexcitação nas membranas neuronais, provocando paralisias e posteriormente a morte dos insetos. No entanto, estudos realizados com imidacloprido demonstraram a existência de toxicidade em mamíferos, peixes e aves. Tendo em vista essa toxicidade, o presente estudo tem como objetivo avaliar parâmetros oxidativos após tratamento subcrônico com imidacloprido em ratos wistar. Foram utilizados 10 ratos wistar, machos, adultos em cada grupo. O grupo controle, recebeu água destilada, os demais grupos foram tratados respectivamente com 1,5, 5 e 15 mg/kg de imidacloprido por via oral durante 45 dias. O baço, coração, fígado e rim foram coletados e feita análise macroscópica, avaliação dos níveis de TBARS e determinação de tiois não proteicos. A análise macroscópica dos órgãos foram analisados quanto a forma, coloração, tamanho, consistência, odor e presença de lesões visíveis, a avaliação de TBARS e a determinação de tiois não proteicos foram realizadas seguindo seu respectivo protocolo, os órgãos foram pesadas e diluídas, 1:10 (baço, fígado e rim) e 1:4 (coração), ao final foram lidas com espectrofotômetro. Foi observado aumento significativo de TBARS no baço na dose de 5mg/kg, identificando provável peroxidação lipídica causada pelo inseticida. Entretanto, mais estudos são necessários, incluindo avaliação histopatológica e de outros parâmetros oxidativos, como danos a DNA e proteínas e antioxidantes endógenos, para elucidar os mecanismos relacionados a esplenotoxicidade do imidacloprido em doses relativamente baixas em comparação aos dados encontrados na literatura.