Survival of pathogenic intestinal spirochetes kept in pure cultures and in pig feces held at four different temperatures.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barcellos, David Emilio Santos Neves de
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Mathiesen, Michelle, Duhamel, Gerald
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/29174
Resumo: A espiroquetose do cólon dos suínos (ECS), doença causada pela Brachyspira pilosicoli, tem sido identificada como uma causa de diarréia e queda de performance em suínos na fase de crescimento em todos os maiores países produtores do mundo. O conceito atual de que a transmissão da ECS ocorra através da contaminação ambiental por animais aguda ou persistentemente infectados, é baseado na pressuposição de que espiroquetas permaneçeam viáveis no ambiente. O objetivo do estudo atual foi o de comparar a viabilidade da Brachyspira pilosicoli e da Brachyspira hyodysenteriae, avaliando bactérias mantidas em culturas puras ou misturadas com fezes em quatro diferentes temperaturas, em diferentes períodos de tempo. Os resultados indicaram que a Brachyspira pilosicoli sobreviveu mais tempo que a Brachyspira hyodysenteriae em cultivos puros mantidos a 24°C e 37°C e em todas as temperaturas nos materiais fecais inoculados. Culturas puras de Brachyspira pilosicoli sobreviveram pelo menos 63 dias a -70°C, sete dias a 4°C, 14 a 28 dias a 24°C e 7 a 28 dias a 37°C. Houve diferença significativa na sobrevivência das duas espécies de espiroquetas quando misturadas com fezes. A -70°C, Brachyspira pilosicoli e a Brachyspira hyodysenteriae sobreviveram em média respectivamente 21 e 3 dias, e a 4°C 12,25 e 4,25 dias. A viabilidade foi reduzida a 1 a 7 dias a 24°C e menos do que 1 dia a 37°C para Brachyspira hyodysenteriae. Informações sobre a sobrevivência da Brachyspira pilosicoli fora do corpo dos suínos podem servir de base para melhorar as estratégias de controle da ECS.
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