Análise da produção de serapilheira em um gradiente sucessional de Floresta Ombrófila Densa Submontana no Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/54448 |
Resumo: | A extensa devastação da Mata Atlântica no último século restringiu a sua distribuição para somente 7,5% do original. Porém, atualmente, grandes áreas de vegetação secundária são encontradas neste bioma. Florestas secundárias são consideradas fonte de diversos recursos e, por isso, possuem um importante papel na mitigação dos impactos causados pelas ações antrópicas. Enquanto a vegetação passa por diversos estágios sucessionais durante a regeneração, acredita-se que os processos ecossistêmicos possam ser restabelecidos no período inicial da sucessão. Este trabalho buscou relacionar a retomada de um processo ecossistêmico (produção de serapilheira) à idade de regeneração em um gradiente sucessional de Floresta Ombrófila Densa em Maquiné, RS, Brasil. Para tanto, utilizamos a metodologia de cronossequência, ou seja, diferentes áreas com idades, tempo de regeneração, que variavam de seis a 45 anos, além de áreas referência (avançadas). Foram instalados dois coletores de serapilheira (1m2 cada) em 64 unidades amostrais distribuídas pelas áreas da cronossequência. O material coletado foi retirado a cada 30 dias, durante quatro meses, separado em quatro grupos (fotossintetizantes, lenhosos, reprodutivos e outros) e seco em estufa a 65°C, para obtenção do peso seco. A fração fotossintetizante foi responsável pela maior parte da produção, constituindo 69,5% do total encontrado (lenhosos = 14,3% e reprodutivos = 10,15%). Os resultados da análise de regressão linear mostram uma relação positiva (R2= 0,12), entre a deposição total de serapilheira e a idade das áreas amostradas, o que pode estar indicando que este é um processo que se recupera ao longo do gradiente sucessional. |
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Silva, Mariana GlieschMuller, Sandra Cristina2012-08-24T01:39:47Z2012http://hdl.handle.net/10183/54448000855960A extensa devastação da Mata Atlântica no último século restringiu a sua distribuição para somente 7,5% do original. Porém, atualmente, grandes áreas de vegetação secundária são encontradas neste bioma. Florestas secundárias são consideradas fonte de diversos recursos e, por isso, possuem um importante papel na mitigação dos impactos causados pelas ações antrópicas. Enquanto a vegetação passa por diversos estágios sucessionais durante a regeneração, acredita-se que os processos ecossistêmicos possam ser restabelecidos no período inicial da sucessão. Este trabalho buscou relacionar a retomada de um processo ecossistêmico (produção de serapilheira) à idade de regeneração em um gradiente sucessional de Floresta Ombrófila Densa em Maquiné, RS, Brasil. Para tanto, utilizamos a metodologia de cronossequência, ou seja, diferentes áreas com idades, tempo de regeneração, que variavam de seis a 45 anos, além de áreas referência (avançadas). Foram instalados dois coletores de serapilheira (1m2 cada) em 64 unidades amostrais distribuídas pelas áreas da cronossequência. O material coletado foi retirado a cada 30 dias, durante quatro meses, separado em quatro grupos (fotossintetizantes, lenhosos, reprodutivos e outros) e seco em estufa a 65°C, para obtenção do peso seco. A fração fotossintetizante foi responsável pela maior parte da produção, constituindo 69,5% do total encontrado (lenhosos = 14,3% e reprodutivos = 10,15%). Os resultados da análise de regressão linear mostram uma relação positiva (R2= 0,12), entre a deposição total de serapilheira e a idade das áreas amostradas, o que pode estar indicando que este é um processo que se recupera ao longo do gradiente sucessional.The extensive devastation of the Atlantic Rainforest during the last century has restricted its distribuition to only 7.5% of the original. However, large areas of secondary vegetation are now found along this biome. Secondary forests are considered source of many resources and therefore have an important role in mitigating the impacts of human activities. While the vegetation changes throughout the sucessional stages of the natural regeneration process, it is believed that some ecosystem processes may be reestablished before the species composition characteristic of mature forest. This study aimed to relate the resumption of an ecosystem process (litter production) with the age of forest regeneration in a successional gradient of Atlantic Rainforest in Maquiné, southern Brazil. We used a chronosequence to infer on succession, i.e. areas with different ages (time of regeneration), which ranged from six to 45 years, and reference areas (advanced) were chosen for the survey. We installed two litter collectors (1m² each) in each of the 64 sampling units distributed on the chronosequence areas. The collected material was removed every 30 days, for four months, separated into four groups (photosynthetic, twigs, reproductive and other) and dried at 65°C to obtain the dry weight. The photosynthetic fraction was responsible for most of the production, constituting 69.5% of the total found (twigs = 14.3% and reproductive = 10.15%). The results of linear regression analysis showed a positive relation (R² = 0.12) between the total litter deposition and ages of sampling areas, that may be indicating that this process is recovering along the sucessional gradient.application/pdfporRecuperação florestalMaquiné (RS)Atlantic rainforestRegenerationChronosequencePrimary productionEcosystem processesAnálise da produção de serapilheira em um gradiente sucessional de Floresta Ombrófila Densa Submontana no Sul do BrasilAnalysis of litter production in a sucessional gradient of Atlantic Rainforest in Southern Brazil info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2012Ciências Biológicas: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000855960.pdf000855960.pdfTexto completoapplication/pdf618133http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54448/1/000855960.pdf3adfa4571419662bd18b4b9ab2e6b683MD51TEXT000855960.pdf.txt000855960.pdf.txtExtracted Texttext/plain29235http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54448/2/000855960.pdf.txt49ee856683af867c2265c562f8b8ecaeMD52THUMBNAIL000855960.pdf.jpg000855960.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1372http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54448/3/000855960.pdf.jpg0bc307bc88f4c7d57ea34dfafca4e535MD5310183/544482018-10-15 08:22:18.281oai:www.lume.ufrgs.br:10183/54448Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:22:18Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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