Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Simone
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/39644
Resumo: Esse trabalho consiste em um relato de experiência realizada com a prática da capoeira e as possibilidades nas quais possa contribuir para o desenvolvimento da autonomia nas crianças, em aspectos que permitam estas passarem do pensamento centrado e egocêntrico para o pensamento reflexivo e consciente . A pesquisa aborda num primeiro momento o desenvolvimento mental infantil e sua relação com as fases da construção do juízo moral. Com base nas pesquisas principalmente dos estudos de Jean Piaget, busquei esclarecer a forma como as crianças constroem sua aprendizagem pois acredito que essas informações são importantes para compreendermos como elas constroem as noções de regras e de limites. Percebemos que as crianças não aprendem da mesma forma que os adultos pois durante seu processo evolutivo elas passam por fases de desenvolvimento que tem características específicas. Essas fases são interligadas e progressivas e a cada nova situação que se apresenta ocorre um desequilíbrio daquilo que já havia sido construído.Para resolver esse conflito interno as crianças precisam desenvolver soluções, e a partir daí construir novos conhecimentos. Vimos também que essas etapas acontecem nas áreas afetiva, cognitiva, psíquica, orgânica e social. Em cada um dos aspectos complexos da vida psíquica, quer se trate da inteligência ou da vida afetiva, das relações sociais ou da atividade propriamente individual, observa-se o aparecimento de formas de organizações novas, que completam as construções esboçadas no decorrer do período precedente, assegurando-lhes um equilíbrio mais estável e que também inauguram uma série ininterrupta de novas construções. (PIAGET, 1976 p. 42) Num desses períodos estudados por Piaget, o estágio operatório concreto, aprofundei a pesquisa desse trabalho. Primeiramente por ser o estágio de desenvolvimento em que os alunos observados se encontram, a partir dos sete anos, e também por ser nesse período que as crianças desenvolvem a reversibilidade de pensamento. Essa capacidade permite que as crianças percebam a existência do outro em seu universo, e mesmo colocar-se no lugar do outro avaliando as conseqüências de suas atitudes para os demais. Por isso nesse período as crianças começam a passar da fase de heteronomia, onde simplesmente obedeciam, por medo ou respeito aos adultos, para a fase da autonomia. Na construção da autonomia é de suma importância que ocorra o incentivo do educador,através de atividades que propiciem seu desenvolvimento, pois sozinhas as crianças não elaboram noções de justiça, respeito e limites. Num próximo momento fazemos um acompanhamento de como autonomia foi trabalhada pela educação no passar do tempo. Notamos que a educação ao atender anseios da classe social dominante em cada período também seguiu padrões em relação as crianças. Estas passaram por períodos em que eram preparadas apenas pára obedecerem, e por muito tempo segundo crítica de Karl Marx eram também preparadas apenas para o trabalho.Após 1930, com as pesquisas de estudiosos e com a chegada do movimento da Escola Nova e depois através de Paulo Freire a educação voltou seus objetivos para a formação de outro tipo de cidadãos. E aqui a importância da autonomia, que tem como base valores como respeito, a igualdade, a responsabilidade social e a dignidade. Valores que precisam ser construídos dentro da escola pois os pais estão cada vez mais distantes de seus filhos. Pôr em prática um tipo de educação que provoca criticamente a consciência do estudante necessariamente trabalha contra alguns mitos, que nos deformam. Esses mitos deformadores vêm da ideologia dominante na sociedade. Ao contestarmos esses mitos também contestamos o poder dominante.(FREIRE,1987,p.67) Após, mostra-se a resistência da essência e dos fundamentos da capoeira durante sua historicidade, mantendo seus aspectos culturais e populares. Finalmente, com base em anotações e registros num diário de campo, busquei pesquisar de que formas a capoeira pode, enquanto prática pedagógica oferecer situações em que os alunos venham a refletir antes de agir, tomando decisões por si próprias, construindo sua autonomia. Através de suas atividades desafiadoras e propiciadoras de situações onde é preciso tomar decisões levando em conta aquele com quem se joga, a criança está constantemente desenvolvendo sua autonomia. A capoeira conseguiu provar que através de profissionais comprometidos, pode ser articulada à relação ensino- aprendizagem e contribuir muito para a aquisição do saber construído na formação de cidadãos críticos e responsáveis. (Freitas, 2003, p. 11). Nessa pesquisa o comportamento e o processo de tomada de consciência através do saber pensar foi utilizado nas práticas com a capoeira onde a criança, através dos movimentos precisou tomar consciência de si e do colega,para realizá-los com criatividade, compreensão e dentro dos limites da convivência respeitosa. Em síntese, observei que com a devida contextualização através da orientação do adulto as crianças aprendem o significado do jogo de capoeira.. E com satisfação e ludicamente esta pode criar as condições e oportunidades pedagógicas facilitadoras da construção da autonomia, lições que são extensivas a vida cotidiana em sociedade.
id UFRGS-2_4adc5112fc38e14039fc1717128ad134
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39644
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Ribeiro, SimoneReategui, Eliseo Berni2012-04-26T01:23:02Z2010http://hdl.handle.net/10183/39644000825122Esse trabalho consiste em um relato de experiência realizada com a prática da capoeira e as possibilidades nas quais possa contribuir para o desenvolvimento da autonomia nas crianças, em aspectos que permitam estas passarem do pensamento centrado e egocêntrico para o pensamento reflexivo e consciente . A pesquisa aborda num primeiro momento o desenvolvimento mental infantil e sua relação com as fases da construção do juízo moral. Com base nas pesquisas principalmente dos estudos de Jean Piaget, busquei esclarecer a forma como as crianças constroem sua aprendizagem pois acredito que essas informações são importantes para compreendermos como elas constroem as noções de regras e de limites. Percebemos que as crianças não aprendem da mesma forma que os adultos pois durante seu processo evolutivo elas passam por fases de desenvolvimento que tem características específicas. Essas fases são interligadas e progressivas e a cada nova situação que se apresenta ocorre um desequilíbrio daquilo que já havia sido construído.Para resolver esse conflito interno as crianças precisam desenvolver soluções, e a partir daí construir novos conhecimentos. Vimos também que essas etapas acontecem nas áreas afetiva, cognitiva, psíquica, orgânica e social. Em cada um dos aspectos complexos da vida psíquica, quer se trate da inteligência ou da vida afetiva, das relações sociais ou da atividade propriamente individual, observa-se o aparecimento de formas de organizações novas, que completam as construções esboçadas no decorrer do período precedente, assegurando-lhes um equilíbrio mais estável e que também inauguram uma série ininterrupta de novas construções. (PIAGET, 1976 p. 42) Num desses períodos estudados por Piaget, o estágio operatório concreto, aprofundei a pesquisa desse trabalho. Primeiramente por ser o estágio de desenvolvimento em que os alunos observados se encontram, a partir dos sete anos, e também por ser nesse período que as crianças desenvolvem a reversibilidade de pensamento. Essa capacidade permite que as crianças percebam a existência do outro em seu universo, e mesmo colocar-se no lugar do outro avaliando as conseqüências de suas atitudes para os demais. Por isso nesse período as crianças começam a passar da fase de heteronomia, onde simplesmente obedeciam, por medo ou respeito aos adultos, para a fase da autonomia. Na construção da autonomia é de suma importância que ocorra o incentivo do educador,através de atividades que propiciem seu desenvolvimento, pois sozinhas as crianças não elaboram noções de justiça, respeito e limites. Num próximo momento fazemos um acompanhamento de como autonomia foi trabalhada pela educação no passar do tempo. Notamos que a educação ao atender anseios da classe social dominante em cada período também seguiu padrões em relação as crianças. Estas passaram por períodos em que eram preparadas apenas pára obedecerem, e por muito tempo segundo crítica de Karl Marx eram também preparadas apenas para o trabalho.Após 1930, com as pesquisas de estudiosos e com a chegada do movimento da Escola Nova e depois através de Paulo Freire a educação voltou seus objetivos para a formação de outro tipo de cidadãos. E aqui a importância da autonomia, que tem como base valores como respeito, a igualdade, a responsabilidade social e a dignidade. Valores que precisam ser construídos dentro da escola pois os pais estão cada vez mais distantes de seus filhos. Pôr em prática um tipo de educação que provoca criticamente a consciência do estudante necessariamente trabalha contra alguns mitos, que nos deformam. Esses mitos deformadores vêm da ideologia dominante na sociedade. Ao contestarmos esses mitos também contestamos o poder dominante.(FREIRE,1987,p.67) Após, mostra-se a resistência da essência e dos fundamentos da capoeira durante sua historicidade, mantendo seus aspectos culturais e populares. Finalmente, com base em anotações e registros num diário de campo, busquei pesquisar de que formas a capoeira pode, enquanto prática pedagógica oferecer situações em que os alunos venham a refletir antes de agir, tomando decisões por si próprias, construindo sua autonomia. Através de suas atividades desafiadoras e propiciadoras de situações onde é preciso tomar decisões levando em conta aquele com quem se joga, a criança está constantemente desenvolvendo sua autonomia. A capoeira conseguiu provar que através de profissionais comprometidos, pode ser articulada à relação ensino- aprendizagem e contribuir muito para a aquisição do saber construído na formação de cidadãos críticos e responsáveis. (Freitas, 2003, p. 11). Nessa pesquisa o comportamento e o processo de tomada de consciência através do saber pensar foi utilizado nas práticas com a capoeira onde a criança, através dos movimentos precisou tomar consciência de si e do colega,para realizá-los com criatividade, compreensão e dentro dos limites da convivência respeitosa. Em síntese, observei que com a devida contextualização através da orientação do adulto as crianças aprendem o significado do jogo de capoeira.. E com satisfação e ludicamente esta pode criar as condições e oportunidades pedagógicas facilitadoras da construção da autonomia, lições que são extensivas a vida cotidiana em sociedade.application/pdfporAutonomiaDesenvolvimento cognitivoInovação educacionalCapoeiraUma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2010Pedagogia: Ensino a Distância: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000825122.pdf.txt000825122.pdf.txtExtracted Texttext/plain91175http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/2/000825122.pdf.txtce43ae951f4285033d91dd80ccc3bb6cMD52ORIGINAL000825122.pdf000825122.pdfTexto completoapplication/pdf537738http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/1/000825122.pdf3227a53db90efd037cc5453d220966cdMD51THUMBNAIL000825122.pdf.jpg000825122.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/3/000825122.pdf.jpg5790b33bf97279a4a0b4576045d2590bMD5310183/396442018-10-10 08:17:34.224oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39644Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:17:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
title Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
spellingShingle Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
Ribeiro, Simone
Autonomia
Desenvolvimento cognitivo
Inovação educacional
Capoeira
title_short Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
title_full Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
title_fullStr Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
title_full_unstemmed Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
title_sort Uma pedagogia em movimento : contribuições da capoeira na construção da autonomia
author Ribeiro, Simone
author_facet Ribeiro, Simone
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Simone
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Reategui, Eliseo Berni
contributor_str_mv Reategui, Eliseo Berni
dc.subject.por.fl_str_mv Autonomia
Desenvolvimento cognitivo
Inovação educacional
Capoeira
topic Autonomia
Desenvolvimento cognitivo
Inovação educacional
Capoeira
description Esse trabalho consiste em um relato de experiência realizada com a prática da capoeira e as possibilidades nas quais possa contribuir para o desenvolvimento da autonomia nas crianças, em aspectos que permitam estas passarem do pensamento centrado e egocêntrico para o pensamento reflexivo e consciente . A pesquisa aborda num primeiro momento o desenvolvimento mental infantil e sua relação com as fases da construção do juízo moral. Com base nas pesquisas principalmente dos estudos de Jean Piaget, busquei esclarecer a forma como as crianças constroem sua aprendizagem pois acredito que essas informações são importantes para compreendermos como elas constroem as noções de regras e de limites. Percebemos que as crianças não aprendem da mesma forma que os adultos pois durante seu processo evolutivo elas passam por fases de desenvolvimento que tem características específicas. Essas fases são interligadas e progressivas e a cada nova situação que se apresenta ocorre um desequilíbrio daquilo que já havia sido construído.Para resolver esse conflito interno as crianças precisam desenvolver soluções, e a partir daí construir novos conhecimentos. Vimos também que essas etapas acontecem nas áreas afetiva, cognitiva, psíquica, orgânica e social. Em cada um dos aspectos complexos da vida psíquica, quer se trate da inteligência ou da vida afetiva, das relações sociais ou da atividade propriamente individual, observa-se o aparecimento de formas de organizações novas, que completam as construções esboçadas no decorrer do período precedente, assegurando-lhes um equilíbrio mais estável e que também inauguram uma série ininterrupta de novas construções. (PIAGET, 1976 p. 42) Num desses períodos estudados por Piaget, o estágio operatório concreto, aprofundei a pesquisa desse trabalho. Primeiramente por ser o estágio de desenvolvimento em que os alunos observados se encontram, a partir dos sete anos, e também por ser nesse período que as crianças desenvolvem a reversibilidade de pensamento. Essa capacidade permite que as crianças percebam a existência do outro em seu universo, e mesmo colocar-se no lugar do outro avaliando as conseqüências de suas atitudes para os demais. Por isso nesse período as crianças começam a passar da fase de heteronomia, onde simplesmente obedeciam, por medo ou respeito aos adultos, para a fase da autonomia. Na construção da autonomia é de suma importância que ocorra o incentivo do educador,através de atividades que propiciem seu desenvolvimento, pois sozinhas as crianças não elaboram noções de justiça, respeito e limites. Num próximo momento fazemos um acompanhamento de como autonomia foi trabalhada pela educação no passar do tempo. Notamos que a educação ao atender anseios da classe social dominante em cada período também seguiu padrões em relação as crianças. Estas passaram por períodos em que eram preparadas apenas pára obedecerem, e por muito tempo segundo crítica de Karl Marx eram também preparadas apenas para o trabalho.Após 1930, com as pesquisas de estudiosos e com a chegada do movimento da Escola Nova e depois através de Paulo Freire a educação voltou seus objetivos para a formação de outro tipo de cidadãos. E aqui a importância da autonomia, que tem como base valores como respeito, a igualdade, a responsabilidade social e a dignidade. Valores que precisam ser construídos dentro da escola pois os pais estão cada vez mais distantes de seus filhos. Pôr em prática um tipo de educação que provoca criticamente a consciência do estudante necessariamente trabalha contra alguns mitos, que nos deformam. Esses mitos deformadores vêm da ideologia dominante na sociedade. Ao contestarmos esses mitos também contestamos o poder dominante.(FREIRE,1987,p.67) Após, mostra-se a resistência da essência e dos fundamentos da capoeira durante sua historicidade, mantendo seus aspectos culturais e populares. Finalmente, com base em anotações e registros num diário de campo, busquei pesquisar de que formas a capoeira pode, enquanto prática pedagógica oferecer situações em que os alunos venham a refletir antes de agir, tomando decisões por si próprias, construindo sua autonomia. Através de suas atividades desafiadoras e propiciadoras de situações onde é preciso tomar decisões levando em conta aquele com quem se joga, a criança está constantemente desenvolvendo sua autonomia. A capoeira conseguiu provar que através de profissionais comprometidos, pode ser articulada à relação ensino- aprendizagem e contribuir muito para a aquisição do saber construído na formação de cidadãos críticos e responsáveis. (Freitas, 2003, p. 11). Nessa pesquisa o comportamento e o processo de tomada de consciência através do saber pensar foi utilizado nas práticas com a capoeira onde a criança, através dos movimentos precisou tomar consciência de si e do colega,para realizá-los com criatividade, compreensão e dentro dos limites da convivência respeitosa. Em síntese, observei que com a devida contextualização através da orientação do adulto as crianças aprendem o significado do jogo de capoeira.. E com satisfação e ludicamente esta pode criar as condições e oportunidades pedagógicas facilitadoras da construção da autonomia, lições que são extensivas a vida cotidiana em sociedade.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-04-26T01:23:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/39644
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000825122
url http://hdl.handle.net/10183/39644
identifier_str_mv 000825122
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/2/000825122.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/1/000825122.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39644/3/000825122.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv ce43ae951f4285033d91dd80ccc3bb6c
3227a53db90efd037cc5453d220966cd
5790b33bf97279a4a0b4576045d2590b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224427748196352