Avaliação de sintomas musculoesqueléticos em profissionais do serviços de atendimento móvel de urgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Andressa Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/239525
Resumo: Introdução: O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é parte integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências e realiza o transporte rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde, o que expõe os trabalhadores a diferentes riscos, dentre os quais estão os riscos físicos, que podem ser geradores de sintomas musculoesqueléticos. Objetivo: Verificar a taxa de prevalência de sintomas musculoesqueléticos em profissionais do SAMU da cidade de Porto Alegre/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo transversal, realizado com os profissionais do SAMU, sendo incluídos condutores, enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem (N=206). A amostra analisada neste estudo é de 54 profissionais e a coleta de dados foi realizada nos meses de outubro a novembro de 2019, através da aplicação de questionário contendo informações sociodemográficas, clínicas e laborais e da versão brasileira do “Standardised Nordic Questionnaire”. Resultados: A amostra foi constituída principalmente por homens (61,1%), com idade média de 45,1 (±8,9) anos. Encontrou-se que 92,5% dos participantes tiveram dor ou desconforto no último ano em pelo menos uma das regiões corporais avaliadas pelo instrumento, enquanto 74% dos profissionais tiveram dor ou desconforto nos últimos sete dias e 63% dos trabalhadores referiram que este sintoma atrapalhou para fazer algo em casa ou fora de casa, alguma vez, no último ano. O sintoma mais prevalente foi a dor na coluna lombar tanto no último ano (74,1%), quanto nos últimos sete dias (44,4%) e essa também foi a principal responsável por atrapalhar os profissionais na realização de alguma atividade no último ano (40,7%). Os demais sintomas frequentes foram a dor no pescoço (70,4%), ombros (59,3%) e joelhos (57,4%). Conclusão: A prevalência dos sintomas musculoesqueléticos mostrou-se elevada entre os trabalhadores do SAMU, representando um problema de saúde ocupacional.
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